A partir do dia 21 de agosto, o Porto de Santos só permitirá a atracação de navios que apresentarem um atestado de conformidade com as regras internacionais para o descarte de água de lastro. A Autoridade Portuária de Santos (APS) estabeleceu a norma para combater a bioinvasão de espécies exóticas, que afeta a vida marinha e causa impactos ambientais e sociais, incluindo a pesca de subsistência em regiões costeiras.
A APS comunicou o Sindicato das Agências de Navegação Marítima (Sindamar) sobre a medida, e muitas embarcações já estão fornecendo os atestados necessários. A fiscalização será realizada remotamente, utilizando Inteligência Artificial e GPS para verificar se os navios seguiram os procedimentos estabelecidos pela Organização Marítima Internacional (IMO) e a Marinha do Brasil.
A água de lastro, usada para garantir a estabilidade dos navios durante a navegação, pode transportar espécies e agentes patogênicos entre regiões, causando problemas ambientais e de saúde pública. A legislação permite que os navios descartem a água em áreas oceânicas ou a tratem antes do descarte.
Com a nova tecnologia, todos os navios serão monitorados em tempo real, garantindo maior controle sobre o cumprimento das normas e a proteção do meio ambiente.