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Cubo Maritime & Port firma parceria com o PIN para adoção da inovação no ecossistema portuário global

O Port Innovators Network é composto pelos portos de Hamburgo (Alemanha), Valência (Espanha) e Halifax (Canadá)
Por Redação em 24 de julho de 2024 às 7h19
Cubo Maritime & Port firma parceria com o PIN para adoção da inovação no ecossistema portuário global
Foto: Divulgação/Cubo Itaú
Foto: Divulgação/Cubo Itaú

O Cubo Maritime & Port, hub de inovação do setor marítimo e portuário da América Latina, formado por Cubo Itaú, Hidrovias do Brasil, Porto do Açu e Wilson Sons, anunciou uma nova parceria internacional com o Port Innovators Network (PIN). O PIN é composto pelos portos de Hamburgo (Alemanha), Valência (Espanha) e Halifax (Canadá) e tem como objetivo impulsionar a adoção da inovação no ecossistema portuário global, conectando comunidades para realizar benchmarks e compartilhar ideias, resultados de projetos, experiências de inovação, metodologias e melhores práticas.

Em 2023, o Cubo Maritime & Port já havia firmado uma cooperação com o PIER71, hub marítimo-portuário de Singapura. Os programas desse hub impactaram mais de 100 startups de vários países. Como resultado dessa cooperação, Desmond Tay, do Porto de Singapura, ofereceu conteúdo sobre smart ports e casos de aplicação tecnológica em Singapura para a comunidade. Além disso, startups do Cubo Maritime & Port participaram presencialmente em Singapura em programas do PIER71, e startups de Singapura participaram de ações no Brasil.

Nos últimos dois anos, o Cubo Maritime & Port registrou avanços dos empreendedores tecnológicos. Atualmente, o hub conta com 24 startups que, em 2023, faturaram R$ 119 milhões, um crescimento de quase 40% em relação ao ano anterior, de acordo com dados levantados para o Selo Cubo.

“Parcerias como essa comprovam a relevância do trabalho diário para fomentar setores tão relevantes para o desenvolvimento do Brasil como é o marítimo e o portuário. Inovação aberta é isso, unir esforços com o intuito de conectar empreendedores tecnológicos aos desafios de mercado, potencializando o impacto em uma escala global”, afirmou Paulo Costa, CEO do Cubo Itaú.

O hub trabalha para contribuir para o Brasil superar gargalos logísticos históricos, beneficiando o comércio exterior e a economia nacional. “Estamos avançando. Queremos contribuir com todo o setor portuário, entender a situação de Norte a Sul, nossa maturidade digital e o que pode ser aprimorado. E, assim, apoiar na implementação com mais ênfase da agenda de inovação, via parcerias com startups e a criação de áreas nos portos com esse foco. A parceria com o PIN vai acelerar ainda mais esse processo, com troca de experiências globais em inovação portuária”, afirmou Eduardo Valença, diretor de transformação digital da Wilson Sons.

A nova cooperação internacional está alinhada com os desafios logísticos do país e a necessidade de automatizar embarcações e terminais; com uso de tecnologias que permitam receber navios maiores com mais segurança; gestão facilitada da comunicação; e previsibilidade na operação. 

“O Porto do Açu já usa muitas dessas novas tecnologias na sua operação, sendo um dos únicos no país a oferecer a infraestrutura de porte mundial e total previsibilidade para os clientes. O mercado marítimo portuário ainda tem muitas oportunidades e o nosso objetivo é apoiar seu desenvolvimento com inovação. Ao longo dos dois últimos anos, já incorporamos diversas soluções de startups, que nos auxiliam na busca por inovação e sustentabilidade no setor portuário”, afirmou Vinícius Patel, diretor de administração portuária do Porto do Açu.

Com a troca de experiências nas parcerias internacionais, o hub busca solucionar os desafios na aplicação das grandes inovações já estabelecidas na indústria e que se refletem em custos logísticos e operacionais, tempo de trânsito, segurança operacional e impacto na emissão de gases do efeito estufa. 

“A nossa atuação no hub, em parceria com as demais mantenedoras, pretende alavancar o desenvolvimento da cadeia logística portuária e a aplicação efetiva de recursos e tecnologia. Hoje, cada vez mais a inovação se faz presente, trazendo previsibilidade e confiança nas operações. Com a nova parceria, temos a oportunidade de transformar os desafios em oportunidades. Todas as nossas iniciativas buscam dar mais força e celeridade ao processo, e, ao trabalhar de forma conjunta, podemos alavancar a inovação e impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país”, destacou Mariana Yoshioka, diretora de inovação e tecnologia da Hidrovias do Brasil.

Startups do Cubo Maritime & Port
Entre as startups que fazem parte do hub está a TideWise, que oferece serviços para a indústria marítima por meio de sistemas robóticos não tripulados com soluções que otimizam a coleta de dados e aumentam a segurança nas operações. Em outubro de 2023, a startup recebeu um aporte de R$ 10 milhões para aprimorar o desenvolvimento de sua tecnologia, proporcionando ganhos em produtividade, redução no consumo de combustíveis e nos custos operacionais, além de redução na poluição sonora e emissão de gases do efeito estufa nas operações offshore.

Outro exemplo é a Flowls, startup com solução all-in-one para logística, que facilita a integração entre sistemas, automatiza tarefas e aprimora a colaboração na cadeia ao centralizar os dados. No último ano, foi possível economizar aproximadamente R$ 10 milhões em estoque para seus clientes, com redução significativa em custos extras (de armazenagem e demurrage).

A startup Logshare permitiu uma diminuição de até 40% nas emissões de carbono de grandes embarcadores e em até 30% nos custos, maximizando o conceito de logística colaborativa por meio de tecnologia. Em 2023, estabeleceu parceria estratégica com o Porto de Santos, com potencial de 2,5 milhões de fretes otimizados anualmente.

Desenvolvido pela Argonáutica, o sistema de calado dinâmico permitirá que os navios porta-contêineres da classe 366m passem a operar no Tecon Salvador, terminal administrado pela Wilson Sons, a partir do uso da ferramenta ReDRAFT. O sistema terá sua operação, manutenção e atualização a cargo da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), em caráter experimental, por 180 dias.

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