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Terminal Portuário de Vila Velha (TVV) bate recorde de movimentação de contêineres no 1º trimestre de 2024

Movimentação cresce 63% e estimula discussão sobre investimentos em portos brasileiros
Por Redação em 9 de julho de 2024 às 11h14
Terminal Portuário de Vila Velha (TVV) bate recorde de movimentação de contêineres no 1º trimestre de 2024
Foto: Divulgação/Log-In Logística
Foto: Divulgação/Log-In Logística

O Terminal Portuário de Vila Velha (TVV), administrado pela Log-In Logística Integrada, registrou o maior volume de movimentação de contêineres para um primeiro trimestre em 2024, somando 56,3 mil boxes. Este número representa um crescimento de 63% em comparação ao mesmo período de 2023.

Segundo Gustavo Paixão, Diretor de Terminais da Log-In Logística Integrada, o aumento das exportações de café pelo Espírito Santo e a importação de veículos elétricos em contêiner flat rack, em parceria com a Cosco, contribuíram significativamente para esses resultados. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que a exportação de café do Brasil em junho de 2024 já superou o total exportado em junho de 2023. Além disso, o Brasil lidera o ranking mundial de importação de carros elétricos chineses, com 88,32 mil unidades importadas de janeiro a abril de 2024.

O cenário atual destaca a necessidade de novos investimentos e modernizações nos portos brasileiros para atender à crescente demanda de exportação e importação. A Log-In Logística Integrada anunciou recentemente um aporte de R$ 42 milhões em obras no TVV, incluindo a implementação de operação remota de portêiner, tornando-o o primeiro terminal portuário da América Latina com essa tecnologia. 

As obras em curso incluem a modernização de três portêineres, a implementação de dois novos gates automatizados e a aquisição de um novo semirreboque com capacidade superior. Desde 2021, foram investidos mais de R$ 82,9 milhões em novos guindastes MHC e outros equipamentos para melhorar a produtividade do terminal.

Paixão ressalta que, apesar dos investimentos, é necessário um esforço conjunto para promover melhorias no acesso aquaviário e terrestre e ampliar a área operacional do porto. Sem essas ações, há o risco de perda de competitividade para outros portos brasileiros.

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