O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que começou a operar em 2015, no Porto do Itaqui, na capital São Luís, anunciou o início de sua segunda fase de projeto, que prevê a duplicação da capacidade de movimentação de cargas por via ferroviária e uma nova linha de embarques de navios em um segundo berço de atracação.
Com isso, o terminal deve atingir uma movimentação superior a 10 milhões de toneladas ao ano, visando atender à crescente demanda na produção de grãos em algumas das principais regiões agrícolas do Brasil.
Nos últimos 12 meses, de agosto de 2017 a julho de 2018, o Tegram movimentou 5,4 milhões de t de soja e milho. Desse volume, 44% foi recebido pela moega ferroviária e 56% pelo modal rodoviário, e as cargas foram embarcadas em 85 navios.
O cronograma para a segunda fase foi apresentado neste mês de agosto pelos gestores do terminal para a liderança da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). A expectativa do Tegram depois da conclusão das intervenções é receber 80% do volume de cargas pelo modal ferroviário e os 20% restantes por rodovia.
Para a operação do novo berço de atracação será adquirido um segundo shiploader, que permitirá ao terminal alcançar uma taxa total de embarque de 5 mil toneladas de grãos por hora, permitindo operações em dois navios de forma simultânea. Além disso, a ativação da segunda linha da moega ferroviária permitirá a descarga de oito vagões simultaneamente, a uma taxa de 4 mil toneladas de grãos por hora. Os valores aplicados não foram divulgados.