Arbit implanta CPM na MRS Logística

     Antes do CPM (Corporate Performance Management) todo o orçamento era feito em planilhas de Excel e não havia um padrão definido. E como a empresa tem administrações espalhadas pelos 2,4 mil km de estradas de ferro entre Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, a consolidação dos dados tornou-se impraticável. Desde o ano 2000, quando da implantação do CPM, a empresa vem melhorando os resultados obtidos.

     Hoje a concessionária administra todos os processos financeiros com o CPM. O sistema de manipulação de dados facilita o trabalho diário de contabilizar a quantidade de toneladas transportadas todos os dias pela ferrovia. Só no ano passado foram 85 milhões de toneladas, com um faturamento de R$ 1,2 bilhão.

     De acordo com Vera Lúcia de Assis, gerente de Orçamento de Custos da Superintendência de Planejamento e Desenvolvimento da MRS Logística, pensou-se em utilizar um ERP, mas não foi possível. Ela explica que a ferramenta funciona bem para a indústria, mas para um prestador de serviços é mais complexo. Quando a empresa encontrou o CPM da Arbit, começou a desenvolver a solução MRS Logística.

     A equipe da Arbit foi conhecer todos os processos vigentes, desde Recursos Humanos à área de Manutenção e descobriu que era possível, por exemplo, fazer inclusive projeções de vendas que poderiam ser vistas por todos os departamentos. Para Vera Lúcia, a ferramenta possibilita que o demonstrativo de resultados e o fluxo de caixa sejam pensados no futuro e não apenas no passado, como era antes. É possível ver a evolução diária de cada receita. De acordo com Eduardo Dutra, diretor da Arbit, o CPM transforma os dados de uma empresa em informações críticas de negócios.