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Algar Aviation inaugura dois armazéns para componentes aeronáuticos

Estoques, localizados em Belo Horizonte e Uberlândia, disponibilizam peças de reposição para aeronaves Phenom 100 e Phenom 300
Por Redação em 26 de janeiro de 2012 às 10h58 (atualizado em 31/01/2012 às 11h44)

A Algar Aviation, empresa que oferece serviços de manutenção, fretamento e compra e venda de aeronaves, investiu US$ 200 mil e estruturou, no final do último mês de dezembro, nas cidades de Belo Horizonte e Uberlândia (MG), um estoque de peças de reposição para as aeronaves Phenom 100 e Phenom 300, ambas produzidas pela Embraer.

Na capital do Estado, o estoque, que possui 70 m², disponibiliza 3.200 itens para reposição, enquanto no município do triângulo mineiro 3.300 peças são acomodadas em 80 m². Entre os produtos armazenados estão componentes eletrônicos, mecânicos e hidráulicos, além de pneus.

A inauguração teve como meta agilizar a manutenção das aeronaves. A dinâmica é simples. Segundo o diretor Técnico da Algar Aviation, Paulo Roberto de Carvalho, assim que um material é utilizado ocorre a reposição na área de estocagem. Contudo, antes de serem acondicionadas no armazém as peças passam por um regime de quarentena para que sejam realizadas as inspeções de documentação e física.

O executivo revela que materiais de fornecedores brasileiros estão à disposição no estoque até quatro dias após o pedido. Já peças importadas demoram, no máximo, 20 dias. Há, porém, uma peculiaridade. Caso seja verificada a necessidade imediata de uma peça imprescindível para a operação – a falta deste item impede a aeronave de operar, conceito denominado, na aviação, de Aircraft on Ground (AOG) – a entrega das nacionais é realizada em 24 horas, enquanto as importadas chegam em até quatro dias.

A operação com peças aplicadas em aviões apresenta outras características particulares. Carvalho explica que alguns componentes precisam ser armazenados em câmara escura, outros em locais com temperatura controlada. A vida útil de alguns itens também é monitorada e, caso não sejam utilizados, são descartados ou, em alguns casos, novamente inspecionados e revisados para posterior utilização. “A origem de todo material aeronáutico deve ser comprovada e sua documentação técnica vinculada à determinada aeronave”, diz.

Hoje, além do Phenom 100 e do Phenom 300, a Algar Aviation é homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar itens das aeronaves Learjet 31, 35 e 55, Cessna Citation 500, 550, S550, 560, 650 e 525, Caravan, King Air C-90, F-90, 200, 300 e 350, Daher-Socata TBM 700 e 850, Embraer BEM 110 Bandeirante e BEM 121 Xingu e Piaggio P 180.

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