Grendene e Di-Santinni padronizam utilização do código de barras
GS1 Brasil coordena projeto que elimina a reetiquetagem a fim de agilizar os processos
Por Redação em
26 de maio de 2011 às 15h02 (atualizado em 30/05/2011 às 12h24)
Eliminar as interferências na comunicação e a duplicidade de identificação que dificultam os processos logísticos. Com esse objetivo a indústria calçadista Grendene, em parceria com a rede de varejo Di-Santinni, e sob a gestão da GS1 Brasil, iniciou a implementação, no último mês de dezembro, de um projeto piloto de etiquetagem na origem com 13 mil itens. Segundo o assessor de Soluções de Negócios da GS1 Brasil, Marcelo Sá, o trabalho consiste em eliminar a reetiquetagem dos produtos realizada no varejo, processo que gera morosidade logística e aumenta custos e índices de erros operacionais.
O executivo explica que neste projeto a Di-Santinni passou a utilizar o mesmo código de barras aplicado pela Grendene. “Nossa função, agora, é definir qual a melhor forma de utilizar a identificação dos produtos, estabelecendo padrões nos códigos de barras”, diz. O passo seguinte, conta Sá, é de responsabilidade do varejista e estabelece a readequação do cadastro baseada nas informações transmitidas pela Grendene, como itens comercializados, modelos e grade de numeração. Informações logísticas, como mix de entrega, também fazem parte da nova configuração do cadastro do varejista.
Embora ainda não possa mensurar com precisão os índices de melhora operacional devido ao projeto ser muito recente, o executivo divulga que, com a reetiquetagem, o prazo de entrega nas lojas pode chegar a uma semana. “Com a etiquetagem única eliminamos esse tempo. O prazo de entrega dependerá apenas dos acordos comerciais”, garante.
Para demonstrar a eficácia do projeto, Sá divulga números que foram obtidos pela indústria num trabalho similar. O executivo conta que há oito anos a Grendene eliminou o processo de reetiquetagem junto a seus fornecedores de matéria-prima. Após um ano em operação, a companhia diminuiu, por exemplo, em 50% o nível de inventário. Já os erros de valores nas notas fiscais foram reduzidos para 2%, enquanto a divergência entre pedidos e recebimentos caiu para 1%. Antes do projeto, as incorreções eram de 30% e 40%, respectivamente.
A expectativa das duas empresas é que em 2012 ambas já estejam oficialmente realizando o tráfego de informações de maneira automática, 100% por meio do código de barras.
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