Ibovespa
130.794,17 pts
(0,05%)
Dólar comercial
R$ 5,78
(0,36%)
Dólar turismo
R$ 6,00
(0,39%)
Euro
R$ 6,28
(0,74%)

Estudo levantará pré-viabilidade técnica, econômica e ambiental do Hidroanel

Por Redação em 26 de março de 2010 às 15h19 (atualizado em 13/04/2011 às 15h43)

Com previsão de entrega em sete meses, trabalho custará R$ 1,2 milhão

O Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria Estadual dos Transportes, acaba de assinar um contrato com a Petcon Planejamento para estudo de pré-viabilidade técnica, econômica e ambiental do Hidroanel Metropolitano. O trabalho será realizado pela Petcon em parceria com o Departamento de Engenharia Naval da USP e avaliará as condições de intermodalidade no escoamento das cargas; as melhorias nos deslocamentos dos usuários dos sistemas viários; a compatibilidade dos investimentos para a implantação na área e os principais impactos ambientais. O estudo custará RS 1,2 milhão e será entregue em sete meses.

A proposta é que o Hidroanel abarque, entre outros, os rios Tietê e Pinheiros e as represas Billings e Taiaçupeba. Com a construção de um canal de 25 quilômetros entre a Billings e Taiaçupeba há possibilidade, ainda, de se fechar um anel. Com isso, serão 186 quilômetros de vias aquáticas circundando a região metropolitana.

O diretor do DH, Frederico Bussinger, explica que utilizar os rios Tietê e Pinheiros como meio de transporte de cargas significa aliviar do trânsito da região metropolitana boa parte das 400 mil viagens de caminhão por dia ou 1 bilhão de toneladas de cargas/ano.“Se reduzirmos em 30% o volume de cargas que passa pela cidade já será um ganho significativo, seja do ponto de vista econômico ou ambiental, e dentro de um projeto totalmente viável, uma vez que considerando o Rio Tietê, o Pinheiros e as Represas Billings e Taiaçúpeba, a cidade de São Paulo já é quase uma ilha”, frisa.

O rio Tietê possui 41 quilômetros navegáveis na Região Metropolitana de São Paulo. Esse trecho está localizado entre as barragens Edgard de Souza, em Santana de Parnaíba (SP), passando pela eclusa sob o Cebolão e finalizando na Penha, na capital. Outros 14 quilômetros se somarão a este trecho, com a construção de eclusa (para passagem de embarcações) na barragem da Penha. Com isso, a parte navegável do rio irá até São Miguel Paulista, somando 55 quilômetros.

Com a construção da eclusa, será gerado, ainda, um reservatório com capacidade de reter até 3,5 milhões de metros cúbicos de água, equivalente a cerca de 40 piscinões do Pacaembu.

Na opinião de Bussinger são muitos os benefícios do hidroanel. “Além de produzir um novo fluxo para o transporte por vias navegáveis, beneficiando diretamente o tráfego na região metropolitana do estado de São Paulo e a eficiência das operações logísticas, o Hidroanel permitiria o uso mais eficiente da energia e a redução de emissões poluentes”, justifica.

www.transportes.sp.gov.br

Usamos cookies e tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência, analisar estatísticas e personalizar a publicidade. Ao prosseguir no site, você concorda com esse uso, em conformidade com a Política de Privacidade.
Aceitar
Gerenciar