As linhas que atendem o trade entre Ásia e parte da América Latina passam a transportar menos 2.500 TEUs por semana
Para se adequar às condições atuais do mercado internacional, um grupo de armadores decidiu reduzir a capacidade de algumas das rotas que oferece. O consórcio Asia Express, formado pela Hamburg Süd e pela CCNI – Compañia Chilena de Navegación Interoceánica, em conjunto com a MSC, definiu que o trade entre o continente asiático, o México e a costa oeste da América do Sul, passará a contar com 2.500 TEUs a menos a cada semana. A medida teve início em 24 de fevereiro e, a princípio, valerá até agosto. Os armadores programaram para junho próximo uma revisão no volume de negócios nas linhas em questão, ocasião em que decidirão se a capacidade operacional será normalizada ou se o racionamento deve ser mantido.
O serviço entre Ásia e parte da América Latina fica coberto por duas linhas: Sling 1, que conta com 10 navios com capacidade para 4.200 TEUs cada, e fará paradas em Yokohama, Pusan, Shanghai, Ningbo, Hong Kong, Manzanillo, Lazaro Cardenas, Puerto Quetzal, Buenaventura, Guayaquil, Iquique, Mejillones, Valparaiso, Lirquen, Lazaro Cardenas, Yokohama. O serviço Sling 2 é operado também com 10 navios, mas com capacidade para 3.500 TEUs cada. O redesenho da nova rota terá paradas em Keelung, Hong Kong, Chiwan, Shanghai, Ningbo, Busan, Yokohama, Manzanillo, Buenaventura, Callao, Mejillones / Antofagasta, Valparaiso, San Vicente, Manzanillo e Keelung.