Com três novos contratos na unidade fabril de Valinhos, a operadora logística passa a atuar nas áreas de forjaria, apoio à produção e aftermarket
Prestadora de serviços logísticos in-house na unidade da Eaton em Valinhos (SP) desde 2005, a Ceva iniciou no segundo semestre de 2007 três novos contratos na planta da fabricante de autopeças: o primeiro escopo de atividades engloba a movimentação de matéria-prima e produtos acabados da operação de forjaria; o segundo inclui a movimentação das transmissões acabadas desde o final da linha de produção até a armazenagem e posterior expedição aos clientes, e o terceiro envolve a embalagem de peças unitárias ou kits destinados ao aftermarket.
Até o início dos novos serviços, a operadora logística era responsável somente pelo armazém central dos componentes fornecidos por terceiros, que são destinados à montagem das transmissões, incluindo as operações de recebimento, conferência, armazenagem e abastecimento das linhas de montagem, explica Henrique Ballesteros, diretor de Operações da Ceva Logistics. A unidade da Eaton, localizada no interior paulista, fabrica transmissões mecânicas para veículos de passageiros, picapes e caminhões, além de peças de reposição para as transmissões.
Com os três novos contratos, o faturamento da Ceva com a Eaton aumentou 30%, em uma operação total na qual estão agora envolvidos 170 funcionários e 40 equipamentos de movimentação, dos quais dez empilhadeiras – antes, a gestão do armazém central totalizava 114 colaboradores e 30 máquinas. Na primeira nova operação, de movimentação na produção de forjados, o recebimento envolve cerca de 2,5 mil toneladas de aço por mês para o abastecimento dos fornos e prensas da linha de produção. O contrato prevê ainda a movimentação mensal, internamente, de 7,2 mil embalagens aproximadamente.
O segundo contrato envolve a movimentação das transmissões acabadas e prevê a expedição de 18 mil unidades por mês. As operações da Ceva abrangem o transporte do final da linha de produção até o almoxarifado e o posterior carregamento dos veículos, que levam os produtos até os clientes.
Finalmente, a operação de aftermarket (abastecimento do mercado de reposição) para transmissões tem como foco a embalagem de peças soltas ou kits, que são comercializados em lojas em vendas diretas às oficinas ou ao cliente final. O volume embalado gira em torno de 14 mil peças por mês.