Até o final de 2004, a Toyota trazia veículos e peças da Argentina para o Brasil pelo Porto de Vitória (ES), que continua servindo como base para a distribuição dos automóveis e utilitários da marca importados do Japão. Mas, desde fevereiro, com a inauguração de um Centro de Distribuição em Guaíba, na Grande Porto Alegre, a picape Hilux, fabricada em Zárate, na Argentina, está sendo transportada por meio rodoviário pela brasileira Autoport, do grupo Águia Branca, e pela argentina Furlong. Para este mês, está previsto o carregamento de 2 mil veículos, mil para cada um dos operadores, informa Kaumer Chieppe, diretor da Autoport. Cada uma das carretas carrega oito picapes. O CD de Guaíba funciona como base logística para a distribuição da Hilux e de peças de reposição produzidas na unidade argentina. Ocupa 2,5 mil m2 de área construída, em um terreno de 50 mil m2. Dispõe de um pátio, um escritório e um galpão industrial, onde a Toyota realiza operações nos veículos vindos de Zárate, para que estes se adaptem à legislação brasileira.. "A altura das carretas é regulável. Na Argentina, o limite de altura é de 4,30 metros, enquanto no Brasil é de 4,75 metros", explica Chieppe, acrescentando que os 25 veículos próprios que a Autoport está disponibilizando para a operação possuem suspensão a ar, freio hidráulico, pneus com perfil para baixo, entre outros pré-requisitos. "São os melhores para a operação, pois facilitam a carga e a descarga e reduzem o risco de avarias". A construção do Centro de Distribuição consumiu investimentos de R$ 10 milhões. "O Centro de Distribuição é algo muito importante para as nossas operações, já que Guaíba está localizada em um ponto estratégico para a Toyota no Mercosul. Este é, sem dúvida, mais um passo firme para conquistarmos 10% do mercado até 2010", afirmou o presidente da Toyota Mercosul, Hiroyuki Okabe.