A Friovale Logística está investindo aproximadamente R$ 2 milhões em diversas áreas da empresa. De acordo com o diretor executivo Patrick Pimentel, o aporte é destinado a iniciativas como a aquisição de portas rápidas para as áreas de congelado, de um sistema ERP da Totvs, de rampas niveladoras da Marksell, de portas seccionadas e abrigos de doca da Sebras e de porta-paletes e push-backs para uma futura área seca, ainda em fase de implantação. Serão adquiridas ainda uma empilhadeira e uma transpaleteira elétricas para compor a frota atual de equipamentos.
A empresa, que passou por uma reformulação nos serviços oferecidos, começou a atuar nos segmentos de transit point, cross-docking, distribuição, transportes e projetos logísticos em outubro de 2015. Um dos focos da Friovale Logística é a armazenagem de frios e congelados. Atualmente com 30 funcionários e sede em Olímpia (SP), a empresa possui dois armazéns, um junto à sede e um na região de Embu das Artes (SP).
Ainda que as mudanças sejam recentes, a Friovale Logística já projeta crescimento para 2016. “Prevemos crescer acima de 18% em relação ao ano anterior no mercado de frio, distribuição e transportes”, conta o diretor de Logística Adauto Franco. “Atualmente, estamos preparando a matriz e a filial, analisando os procedimentos de qualidade e nos ajustando para brigar nesse seguimento, que é altamente competitivo. Nós nos orgulhamos em ter uma empresa enxuta, com pessoal treinado e capacitado, além de estrutura própria e adequada”, completa o executivo.
Sustentabilidade
A empresa também divulgou números de seu programa de redução de energia elétrica. “O custo de energia elétrica para o seguimento de frio é o maior gasto depois da folha salarial. Além disso, o governo aumentou em 61% as tarifas de energia, de janeiro a novembro de 2015. Atualmente temos um conjunto de máquinas com 200 e 300 cv de potência, que abastecem três câmaras congeladas, três túneis de congelamento e diversos evaporadores em duas antecâmaras”, explica Franco.
O programa abrangeu a troca de todas as borrachas de vedação das portas da antecâmara, a unificação dos corredores das câmaras 1 e 2, criando uma área de stage, a substituição das portas rígidas das câmaras por outras de melhor tecnologia, a substituição das lâmpadas quentes por led, a diminuição de outras fontes de calor, evitando concentração de umidade, o melhoramento do procedimento operacional, tornando-o mais rápido na carga e descarga de produtos, a colocação de sensores de temperaturas para leitura via web e a colocação de termorregistradores em diferentes áreas, com leitura digital, via software. Além disso, também foram feitas instalações de sensores de presença em diversas áreas de passagem e treinamento da equipe operacional.
Todas as melhorias geraram uma economia de R$ 521 mil por ano, segundo Franco. Os gastos com o projeto foram de aproximadamente R$ 20 mil.