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Hansa finaliza processo de fusão com a 20Cube Logistics

Companhia brasileira passa a se chamar 20Cube do Brasil e amplia sua área de atuação
Por Redação em 23 de julho de 2013 às 15h39

A Hansa Logística Global, empresa sediada em Joinville (SC), concluiu, no último mês de junho, sua fusão junto ao grupo empresarial de Cingapura 20Cube Logistics. Com a incorporação, a empresa brasileira amplia a sua área de atuação, agora presente em 12 países – Arábia Saudita, Austrália, Bangladesh, China, Cingapura, Emirados Árabes, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Malásia, Sri Lanka e Uganda. No Brasil, a então Hansa, que agora passa a se chamar 20Cube do Brasil, conta com três escritórios próprios – Joinville, Itajaí (SC) e Vitória. O valor do acordo não pode ser revelado.

Para o CEO da 20 Cube do Brasil, Carlo Kadur, a fusão representa a união de esforços para atender a uma necessidade do mercado de forma mais ampla e competitiva. “Nossa estrutura permanece a mesma, iremos criar uma base focada no atendimento ao mercado brasileiro, oferecendo tratamento personalizado e mais próximo do cliente, características que o nosso país aprecia”, garante.

Kadur afirma que nada será alterado em termos operacionais. “O mercado não sofrerá qualquer impacto. O que muda é a amplitude e a forma de conduzir os processos. Fazemos agora parte de um grupo multinacional e estaremos presentes nos principais países. Além disso, poderemos oferecer condições de pagamento e serviços mais flexíveis e diversificados”, diz.

O CEO ressalta outros aspectos positivos do acordo. “Financeiramente teremos uma disponibilidade maior para investimentos em pessoal e no marketing”, afirma. Além disso, completa o executivo, há impacto na oferta de serviços, com a realização de consolidações de cargas internacionais, tanto na importação quanto na exportação. Modais aéreo e marítimo são os prioritários.

A perspectiva é otimista. Sem revelar números consolidados Kadur destaca que no plano de negócios da empresa no Brasil está previsto um crescimento de 50% no primeiro ano, chegando a 80% no ano seguinte.

A carteira de clientes no Brasil, hoje composta por 100 empresas, também deverá aumentar. “Nossa expectativa de incremento é rápida, pois os investimentos imediatos estão concentrados na formação de maiores equipes de vendas e novas estratégias de marketing”, define.

Para suportar as ações previstas e o consequente aumento na receita, algumas iniciativas já estão traçadas. Uma delas é a inauguração de um escritório, ainda este ano, em São Paulo, e a presença na Bolsa de Valores no próximo ano. “Nosso objetivo é trabalhar com capital aberto, onde é possível captar recursos para investir em projetos e aumentar a competitividade”, explica.

 
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