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Localfrio capta R$ 100 milhões para seu plano de reestruturação

Recurso será utilizado para alongar dívidas de curto prazo e iniciar um novo ciclo de investimentos
Por Redação em 12 de fevereiro de 2020 às 11h03

A Localfrio, dando continuidade ao plano de reestruturação de suas operações, anunciou a captação de R$ 100 milhões por meio da emissão de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI). Emitido em uma operação coordenada pela BR Partners, o CRI envolveu dois armazéns de propriedade da Localfrio.

Os ativos vão compor uma carteira de aluguéis que serão recebidos pelo período de 12 anos. Ao final do contrato, os ativos retornam para a Localfrio. Os recursos levantados serão usados para transferir e alongar a dívida de curto prazo de R$ 65 milhões e sustentar novos investimentos do operador logístico.

“Estamos prontos para iniciar um ciclo de crescimento e completar o reposicionamento da empresa”, analisa Thomas Rittscher, CEO da Localfrio.

As operações do operador logístico estão concentradas em São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco. São seis unidades operacionais, sendo quatro terminais alfandegados, totalizando 430 mil m² de área disponível.

Originalmente focada no segmento de armazéns frigorificados e terminais alfandegados, a Localfrio planeja ampliar suas atividades para atuar como um operador logístico completo, com soluções integradas para grandes e médias empresas. “Nesta nova fase, estamos focados na identificação de oportunidades e geração de valor para clientes com operações nas cadeias logísticas de comércio exterior e supply chain”, diz Rittscher.

Com a mudança de atuação, a Localfrio pretende chegar a R$ 1 bilhão de faturamento em cinco anos. A companhia fechou 2019 com R$ 313,4 milhões de faturamento, valor ligeiramente superior aos R$ 312,6 milhões registrados em 2018.

Os serviços de terminais alfandegados respondem hoje por 70% da receita e 30% vêm do transporte e da logística integrada. “Com o foco em projetos mais complexos, vamos aumentar para 50% a participação das operações de logística integrada e transporte em cinco anos”, aponta o CEO.

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