Em agosto, o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), localizado no Porto de Itaqui (MA), atingiu a marca de 2 milhões de toneladas de grãos embarcadas em mais de 20 navios com destino aos principais mercados da Ásia, Europa e Oriente Médio.
Com o início da operação em março, o Tegram tem gerado benefícios principalmente aos produtores das regiões do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e do nordeste do Mato Grosso, sendo alternativa logística aos portos do Sudeste e do Sul do país. “Por apresentar muitas vantagens competitivas, como o fato de gerar maior agilidade aos processos e reduzir custos, o Tegram contribui para estimular o agronegócio brasileiro, sobretudo nos estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste, à medida em que desafoga o escoamento da safra de grãos”, diz Luiz Cláudio Santos, porta-voz do Consórcio Tegram.
Além do volume embarcado de soja e do início das exportações de milho, no final de julho, outra novidade é a finalização da moega ferroviária, que permite receber trens com 80 vagões, que podem descarregar 4 toneladas por hora. Esta estrutura se junta às moegas rodoviárias, que permitem ao terminal receber 800 caminhões a cada 24 horas para o descarregamento de 32 toneladas por meio de oito tombadores (dois em cada armazém).
Foram investidos mais de R$ 600 milhões em obras e equipamentos de alta tecnologia. Além das moegas rodoviária e ferroviária, o terminal conta com quatro armazéns com capacidade estática total de 500 mil toneladas de grãos (125 mil em cada armazém) e uma estrutura completa para operar em um berço de atracação, que dá ao terminal capacidade de exportar 5 milhões de toneladas de grãos ao ano.
Em uma segunda fase, porém, o consórcio prevê investir cerca de R$ 100 milhões na estrutura necessária para operar mais um berço de atracação, aumentando a capacidade de exportação para mais de 10 milhões de toneladas ao ano.