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VLI transporta ferro-gusa em Vitória

Companhia movimenta o produto pelo Terminal de Produtos Diversos (TPD), localizado no Complexo de Tubarão
Por Redação em 11 de fevereiro de 2014 às 11h14 (atualizado em 12/02/2014 às 16h12)

A VLI, empresa de logística integrada com atividades em ferrovias, terminais integradores e portuários, oferece, desde o último mês de dezembro do ano passado, uma alternativa de escoamento às empresas que exportam ferro-gusa pela região Sudeste. A operação consiste em movimentar estes produtos pelo píer 4 do Terminal de Produtos Diversos (TPD), localizado no Complexo de Tubarão, em Vitória.

Segundo o gerente comercial de Siderurgia da VLI, André Leal, uma das principais vantagens deste terminal é a sua integração com a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), o que garante o controle da operação por um único operador logístico. “Com isso, o cliente ganha mais segurança, velocidade e eficiência nas operações, permitindo redução de custos adicionais”, garante.

O executivo explica que o TPD 4 ainda dispõe de espaço para a operação de outras cargas. Assim, em função dessa ociosidade, há diminuição da necessidade de os navios de ferro-gusa esperarem para a atracação, o que poderia ocasionar em diárias extras de uso das embarcações.

Primeira operação

A primeira movimentação de ferro-gusa aconteceu no final de dezembro de 2013, com a atracação do navio ANA-M e embarque de 22 mil toneladas da Ironminas, trading de produtores localizados na região entre Divinópolis (MG) e Sete Lagoas (MG). A operação consumiu quatro dias.

Para a sócia da Ironminas, Maristela Batista de Assis, a exportação de ferro-gusa é promissora. “Acreditamos que nos próximos embarques, em função da experiência da equipe do terminal, teremos o processo ainda mais rápido e eficaz”, aposta.

Para garantir a movimentação dessa carga no TPD 4, a área de estocagem teve a capacidade ampliada de 10 mil t para 35 mil t, o que viabiliza a formação de pilhas de ferro-gusa, garantindo a operação de um navio completo.

A perspectiva é que novos embarques aconteçam nos próximos meses e que a VLI negocie a movimentação de volumes anuais de ferro-gusa pelo TPD 4. Leal, gerente comercial de Siderurgia da VLI, diz que a empresa está dando um importante passo para recuperar a participação da movimentação desse produto pelos portos do estado do Espírito Santo, que foi duramente afetada com a suspensão das atividades no Porto de Paul, que estava instalado em Vila Velha.

O executivo calcula que, hoje, a VLI tem cerca de 30% de market share da movimentação de cargas dos mercados de gusa de Sete Lagoas e Divinópolis, contando apenas com a operação no Terminal de Produtos Siderúrgicos (TPS). “Com a nova opção logística do TPD, a expectativa é de recuperação da participação para o patamar de 60%, o que reinsere o Espírito Santo como importante player na logística de ferro-gusa no Sudeste”, afirma.

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