Empresa passa a atender Recife a partir de seu hub de Campinas
Após retomar, no último mês de junho, os vôos domésticos, a ABSA Cargo Airline inicia a ampliação de suas rotas nacionais. Agora, além dos trechos Manaus/Brasília, Brasília/Campinas (SP) e Manaus/Campinas, com saídas às quintas-feiras, a empresa soma à sua malha o trecho Campinas/Recife, com saídas às terças-feiras.
As ações não param. A companhia informa que há a previsão de implantar mais um vôo na rota Manaus/Brasília em meados do segundo semestre. E, até o final do ano, de acordo com informações da empresa, a meta é oferecer mais três ligações domésticas de Campinas com Belo Horizonte, Vitória e Manaus.
O diretor de Vendas da ABSA, Felipe Meyer, informa que, quando todas as linhas estiverem operando, a expectativa é a de que haja um incremento na receita de cerca de US$ 5 milhões por mês. A aquisição de mais uma aeronave cargueira para atender com exclusividade as rotas nacionais e prestar suporte ao esperado crescimento de receita está prevista para ocorrer até o final do primeiro semestre de 2009.
Mercado externo
As rotas internacionais, utilizando-se de aeroportos no Nordeste, também merecem destaque na ABSA. Informações da empresa dão conta de que a participação no mercado de carga transportada via aeroportos de Salvador, Recife, Fortaleza e Natal possa alcançar 15% até o final do ano. Em 2007, juntos, estes aeroportos movimentaram pouco mais de 12 mil toneladas de cargas. Atualmente, os produtos mais transportados nos trechos operados pela companhia são couro, peixe fresco, eletrônicos, peças automotivas e insumos.
Para facilitar o contato com as empresas locais e garantir que a companhia passe a integrar de forma permanente a carteira dos operadores de cargas que atuam em estados do Norte e Nordeste do país, a ABSA abriu, no final do mês de julho, uma representação no Recife.
O diretor de Vendas afirma que a ampliação das rotas domésticas não interferirá no transporte de cargas de exportação. Segundo ele, a estratégia usada pela empresa é uma forma de assegurar que o atendimento aos exportadores não seja prejudicado. Vale lembrar que as rotas domésticas são realizadas com as aeronaves que fazem as operações internacionais quando retornam do exterior para o país. “Estamos complementando as rotas internacionais com as nacionais, sem prejuízo para os exportadores”, garante.