A Picap, startup que atua no setor de transporte e une mototaxistas a passageiros, está expandindo seu portfólio com o serviço de entregas de mercadorias na cidade de São Paulo. A novidade, denominada Pibox, que também utiliza motocicletas para as movimentações, chega para atender a todo tipo de encomenda, desde que não ultrapasse o valor de R$ 500. A companhia anuncia que, além das motos, também receberá o cadastramento de bicicletas.
Há outras especificações quanto às cargas transportadas. Não poderão ser movimentados produtos ilícitos, animais, armas de fogo ou munições, materiais perigosos, inflamáveis ou combustíveis, drogas e entorpecentes, explosivos, joias e quaisquer outros cujo transporte seja proibido pela legislação. As dimensões máximas das encomendas são 36 centímetros de altura, 42 cm de comprimento e 44 cm de largura. O peso máximo comportado é de até 20kg.
Para garantir a segurança do serviço, o motociclista deverá tirar uma foto da mercadoria quando tiver acesso à encomenda e outra no momento da entrega. Segundo o CEO da Picap, Diogo Travasso, a companhia conta com muitos profissionais engajados que estavam aguardando por essa oportunidade de renda extra. “Identificamos também uma demanda local, principalmente voltada para pequenos negócios, de entregas pontuais”, diz.
O objetivo da Picap é expandir o serviço de entregas de mercadorias às cidades onde já oferece o transporte voltado a passageiros. Além de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza também terão acesso ao Pibox. A capital de Pernambuco, Recife, já conta com a operação desde a primeira quinzena deste mês de março. “Mas não é preciso se limitar a essas cidades, há muitas oportunidades em todo o Brasil”, garante o CEO da Picap.
Travasso calcula que até o final do ano o serviço de entrega de encomendas representará 20% do total de corridas realizadas pela plataforma. O executivo completa dizendo que será adotado o mesmo modelo que já é utilizado em relação ao transporte de passageiros, e não será cobrada, neste primeiro momento, qualquer comissão dos motociclistas cadastrados, que ficarão com 100% do valor da corrida.