A Linde, empresa alemã que iniciou recentemente a fabricação de equipamentos no Brasil, está comemorando a procura por mais de 300 máquinas nacionais dos primeiros modelos lançados aqui: a empilhadeira retrátil R 20B BR! e a transpaleteira T20 BR! (foto). Em 2005, a empresa pretende lançar mais quatro produtos fabricados no País, com tecnologia alemã porém adaptados às necessidades dos centros de distribuição e armazenagem nacionais. Isso porque, ao contrário dos europeus, os CDs brasileiros têm maior metragem horizontal e corredores mais estreitos, exigindo equipamentos mais versáteis. Os equipamentos que a Linde fabricará no Brasil e disponibilizará ao mercado ainda neste ano são uma transpaleteira com plataforma e velocidade de translação mais alta em relação às máquinas européias; uma selecionadora de pedidos; uma segunda empilhadeira retrátil (tecnologicamente mais avançada) e uma empilhadeira patolada. "A produção das empilhadeiras nacionais da Linde está sendo feita na indústria Empilhadeiras Sul-Americanas S/A, com sede no Rio de Janeiro, cuja produção é conjunta com a Still, embora as linhas e a tecnologia sejam diferenciadas. Com isso, a Linde passou a fornecer equipamentos para toda a América Latina, com ênfase no Mercosul", afirma Christopher Dühnen, diretor Comercial da Linde do Brasil. Segundo ele, a empresa espera um crescimento de 15% no segmento de armazéns. Ele explica que o mercado de empilhadeiras está aquecido, com uma demanda de 6 mil máquinas por ano – 2,5 mil elétricas e o restante a combustão. Uma novidade é que a Empilhadeiras Sul-Americanas S/A vai investir o equivalente a 350 mil euros para produzir, no Brasil, máquinas a combustão com a marca Linde, para o transporte de produtos efetuados fora dos galpões. Assim, a meta para 2005 é um faturamento de R$ 35 milhões. Dentre as vantagens dos equipamentos localmente produzidos pela Linde citadas por Dühnen, a principal é a facilidade na reposição de peças. Isso porque, com um atendimento pós-vendas mais ágil, os equipamentos sofrem menos paradas. Há também uma redução no investimento inicial do cliente, pois os equipamentos nacionais têm preços cerca de 50% menores que os equipamentos importados – além de poderem ser financiados por órgãos como o Finame.