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Nova alternativa logística

Por Redação em 9 de março de 2005 às 10h18 (atualizado em 29/04/2011 às 14h34)

 Os clientes do Expresso Araçatuba, especialmente os de pequeno e médio porte, têm agora uma alternativa mais rápida e relativamente mais econômica para levar suas cargas até Manaus, no Amazonas. Trata-se do Manaus Expresso, um projeto multimodal que utiliza o meio rodoviário na rota São Paulo-Brasília e o aéreo de Brasília a Manaus.

O primeiro embarque sairá da matriz do Expresso Araçatuba em São Paulo ainda neste mês. Serão utilizados semi-reboques com capacidade de carga equivalente a de um cargueiro. Eles vão percorrer um trecho de 1.015km em 18 horas, com dois motoristas. Da capital federal, a carga será transferida para os aviões cargueiros B-727-100 e transportada até Manaus. As saídas ocorrerão cinco vezes por semana.

A capacidade/dia do avião é de 17 toneladas ou 100 m3 e o "transit-time" (tempo de entrega porta-a-porta) de até 4 dias. "Cargas que saem de São Paulo até o meio-dia chegam em Brasília pela madrugada e têm condições de embarcar no avião nesse mesmo dia, o que torna o transit time total próximo ao de um cargueiro", compara Marcos Mendes, gerente responsável pelo desenvolvimento e implementação do projeto.

O Manaus Expresso substitui (mas não elimina) a antiga rota São Paulo-Porto Velho (RO)-Manaus que o Araçatuba mantinha, com rodoviário até a capital de Rondônia e em avião para a capaital amazonense, duas vezes por semana. "É um diferencial para o mercado, pois teremos ganho de dois dias de viagem e redução de até 30% do frete aéreo, o que representa um ganho para os pequenos e médios embarcadores", diz Mendes. "Isso sem falar das condições precárias de tráfego nas estradas para Porto Velho e para o Norte do país", acrescenta.

No projeto, são integrados vários processos logísticos, tais como operações just-in-time, unitização de cargas, logística fiscal e controle de tempos e movimentos de operações de solo e trânsito rodoviário.

De acordo com Mendes, a idéia é ampliar o projeto, utilizando a capital federal como ponto central de distribuição via aérea do Araçatuba para outras capitais do País, de carga proveniente de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

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