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Volta às origens

Por Redação em 19 de janeiro de 2005 às 17h50 (atualizado em 13/05/2011 às 16h22)

   Como parte de um programa de reestruturação interna desencadeado em meados de 2004, a empresa volta a atuar com força junto ao agronegócio, segmento em que participa com 35% do PIB. Para isso, criou uma área de negócios específica na empresa e estruturou-se para atender desde o produtor até o financiador de crédito de exportação. "Em termos de serviços logísticos, nossa proposta é ser o melhor caminho entre a porteira e o porto", ressalta Carlos Brito Soares, trazido no ano passado do grupo OMB para desenvolver e gerenciar a nova divisão da Columbia.

   Em 2004, a nova área já movimentou quase 20 mil toneladas de algodão provenientes de Mato Grosso e Bahia, os dois maiores Estados produtores, mas a meta é quintuplicar esse volume em 2005, atingindo 100 mil toneladas e faturamento de R$ 105 milhões. Em 2004, a empresa faturou R$ 360 milhões no total.

   Na oferta de serviços logísticos, os clientes da Columbia podem contar com uma infra-estrutura de 1,2 milhão de m2 de área total, que inclui 12 Portos Secos e oito CDs, e uma frota de 477 veículos. Além dos serviços logísticos de armazenagem, despacho aduaneiro e transporte, a empresa passa a atuar como operadora de "warrant", figura recriada pelo Governo Federal no final do ano passado com a edição de Medida Provisória que dá ao produtor a possibilidade de obter recursos do mercado financeiro antes mesmo de comercializar toda a safra, podendo assim reter parte dos estoques e oferecê-lo quando o mercado estiver favorável.

"Como o produtor não é o fiel depositário dos seus produtos, precisa de uma empresa para a essa operação, e aí entra a Columbia, como agente emissor de Certificados de Depósitos Agropecuários", explica Soares, avaliando que a nova lei deverá impulsionar mais ainda os negócios do setor.

   Mas não é só. A Columbia se dispõe a "monitorar" as lavouras e a manter os agentes financeiros informados sobre o andamento da produção antes mesmo da colheita. Para isso, está estruturada para fazer a custódia da CPR – Cédula do Produto Rural, dando segurança aos financiadores da produção.

www.columbia.com.br

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