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CSN e Docas do Rio construirão terminal juntas

Por Redação em 13 de janeiro de 2005 às 16h25 (atualizado em 13/05/2011 às 16h51)

   A obra servirá ao escoamento da produção de minério de ferro de mineradoras independentes, que têm o alto custo individual como principal entrave para colocar suas mercadorias no mercado externo. Com investimentos de US$ 150 milhões, o terminal deverá entrar em funcionamento ainda neste semestre. No primeiro ano de operação, deverá movimentar quatro milhões de toneladas de minério, mas a expectativa é que esse número salte para 30 milhões de toneladas ao ano até 2010.

CSN e Docas do Rio construirão terminal juntas

   No projeto está prevista a construção de um novo ramal ferroviário, necessário para que não seja preciso interromper as atividades no ramal já existente, utilizado para importação de carvão (Tecar). Será adquirido também um virador de vagão duplo e feitos serviços de inversão e repotencialização de uma das correias transportadoras já existentes, além da construção de um pátio para a armazenagem de minério. Parte dos recursos será empregada na compra de material rodante – 2,6 mil vagões e 70 mil locomotivas – a ser operado pela MRS Logística.

   À Companhia Docas do Rio de Janeiro caberão as obras de infra-estrutura no Porto. Sepetiba foi escolhido, de acordo com Antônio Carlos Soares, presidente da Autoridade Portuária, por ter condições técnicas mais apropriadas. Hoje o Porto utiliza entre 30 e 35% de seu potencial, o que significa que ainda há 70% para crescer. A localização geográfica é outro fator, já que o Porto de Sepetiba tem perspectiva de calado, ideal para grandes navios, que são a tendência mundial.

   De acordo com Soares, há 20 anos o setor portuário não recebe verba pública, e como não pode parar, o Porto de Sepetiba está revendo contratos em vigor. "Existia uma certa ociosidade em alguns setores do Porto e resolvemos então estimular outras atividades. Acrescentamos um adendo para movimentação de minério de ferro no contrato da Companhia Siderúrgica Nacional", explica. Assim, a CSN passou a ter o direito de movimentar minério de ferro sem a necessidade de uma nova licitação. Com o volume projetado de 30 milhões de toneladas/ano, a Companhia se tornará a segunda maior exportadora brasileira de minério de ferro, perdendo apenas para a Companhia Vale do Rio Doce.

www.portosrio.gov.br/sepetiba
www.csn.com.br

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