O Grupo Libra divulgou, no último mês de abril, o planejamento estratégico definido a fim de reforçar e inter-relacionar as operações em suas unidades de negócios – terminais, aeroportos e logística – para os próximos anos. De acordo com o presidente-executivo do grupo, Marcelo Araujo, a integração das atividades possibilitará oferecer serviços customizados.
Na Libra Terminais Santos (SP), algumas iniciativas já foram colocadas em prática. A demolição do armazém 33, por exemplo, proporcionou acréscimo de 16.884 m² na área útil para armazenagem de 2.196 TEUs. Entre os próximos investimentos estão o reforço dos berços e o para aprofundamento do calado. Com isso, a extensão será ampliada em 50%, possibilitando a atração de navios de até 400 metros de comprimento. O valor total do projeto é de R$ 710 milhões e tem como meta expandir a movimentação para 1,7 milhão de TEUs por ano.
No Rio de Janeiro, o grupo investe para que a Libra Terminais Rio receba os grandes navios que devem começar a operar após a ampliação do canal do Panamá. O foco do investimento será o aumento da capacidade de movimentação dos atuais 315 mil TEUs para 550 mil TEUs anuais. Para isso, as obras previstas são a expansão da retroárea em 40 mil m², e ampliação do píer em 170 m e dos armazéns e melhorias no acesso e no fluxo interno do terminal. Além disso, serão adquiridos dois portêineres com 50 m de altura e alcance de 65 m e 12 RTGs. A verba para as ações está orçada em R$ 500 milhões.
Na Libra Aeroportos, a previsão é construir, para a movimentação de cargas no Aeroporto Internacional de Cabo Frio (RJ), dois pátios para aeronaves, outra pista de táxi e áreas de armazenagem. A unidade gerencia, ainda, o Aeroporto de Angra dos Reis (RJ).
Já na Libra Logística, composta pelas estruturas Libra Logística Campinas (SP), Libra Logística Valongo (SP), Libra Logística Rio, Libra Logística Uberlândia (MG) e Libra Logística Cubatão (SP), além da Libra Logística Intermodal, os investimentos previstos estão na ordem de R$ 50 milhões. Os recursos serão aplicados, em quase sua totalidade, na adequação da infraestrutura dos terminais Valongo, Cubatão, Campinas e Uberlândia.