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FI-FGTS é o novo sócio da Brado Logística

Com o acordo, operador logístico receberá aporte de R$ 400 milhões
Por Redação em 11 de junho de 2013 às 10h26

A Brado Logística anuncia que o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS) é seu novo sócio. Com o negócio está previsto que o FI-FGTS investirá R$ 400 milhões na companhia de serviços logísticos. Na nova composição acionária da Brado, o fundo terá 22,22%, enquanto a América Latina Logística (ALL) se mantém como sócia majoritária, com 62,22%, e os antigos acionistas da Standard Logística passam a ter 15,56%.

O aporte na Brado sustentará parte do investimento de mais de R$1 bilhão, previsto para os próximos cinco anos, para ampliar a capacidade do transporte ferroviário de contêineres, que compreenderá infraestrutura, tecnologia, gestão de pessoas, terminais intermodais e compra de material rodante – locomotivas e vagões. Segundo o CEO da Brado Logística, José Luís Demeterco Neto, a expectativa com as ações é ampliar o market share atual, de aproximadamente 3%, para uma participação superior a 12%, em um mercado captável de 3 milhões de contêineres.

O executivo conta que, embora a companhia tenha sido procurada por outros investidores, a opção pelo FI-FGTS sempre foi vista como sendo a que proporcionaria mais sinergias com o modelo de negócios da Brado, considerando que o fundo tem foco nos investimentos em infraestrutura, entende do setor e de suas necessidades. Já o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da ALL, Rodrigo Campos, afirma que o investimento do FI-FGTS proporcionará capacidade financeira a fim de ampliar a produtividade.

O presidente do Comitê de Investimentos do FI-FGTS, Jacy Afonso, diz que o fundo entende a ferrovia como um modal importante para o desenvolvimento logístico do país e a estratégia da Brado para ampliar sua participação neste modal foi o que motivou a entrada como sócio.

O fundo anunciou em fevereiro deste ano que disponibilizará R$ 10 bilhões para investir em empresas de infraestrutura em 2013. Para o vice-presidente de Gestão de Ativos de Terceiros da Caixa Econômica Federal, banco responsável por operar o fundo, Marcos Vasconcelos, responsável pela gestão do FI-FGTS, a integração logística é um dos grandes desafios do Brasil e o modelo de negócios da Brado é atraente por gerar sinergias ao integrar ferrovia, rodovia e porto.

O volume transportado pelos contêineres da Brado nas ferrovias da ALL cresceu 47,9%, passando de 265,2 milhões de TKU no primeiro trimestre de 2012 para 392 milhões de TKU no mesmo período deste ano. O desempenho também reflete positivamente nos resultados financeiros da companhia. No primeiro trimestre de 2013, a receita líquida da Brado cresceu 23,4%, saltando de R$ 54,4 milhões no primeiro trimestre de 2012 para R$ 67,1 milhões. O lucro cresceu 18,8% no mesmo período, atingindo R$1,9 mi no de janeiro a março deste ano, em linha com o avanço do caixa operacional, que cresceu 18,5% e chegou a R$ 10,3 milhões.

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