Atuação em novos nichos de mercado e agilidade operacional foram alguns dos resultados alcançados em 2009
O clima de incerteza que marcou o ano de 2009, em razão da crise econômica internacional, não chegou a afetar os planos de expansão da Brasilmaxi. Pelo contrário. A empresa, que há mais de vinte anos desenvolve soluções personalizadas de logística e presta serviços de armazenagem , transporte e distribuição, investiu 8% do faturamento anual na ampliação das suas instalações físicas, no aumento da frota e na implementação das soluções de tecnologia da informação Transportation Management System (TMS) e Warehouse Management System (WMS).
“Na área de TI decidimos substituir os software proprietários e desenvolvidos internamente por opções de mercado consolidadas e que já passaram por mais de uma versão”, explica Paulo Tigevisk, gerente de Marketing e Vendas da Brasilmaxi. O processo de migração, segundo o executivo, foi doloroso e demandou muito treinamento interno, mas tudo ocorreu dentro do esperado e os resultados compensaram. “Passamos por uma fase de transição, com muitos processos sendo realizados em paralelo nos dois sistemas (antigos e novos). As novas soluções entraram em operação plena a partir do segundo sementre de 2009”, detalha Tigevisk, acrescentando que os principais ganhos foram redução de erros humanos e aumento da qualidade operacional. “São benefícios intangíveis e difíceis de mensurar, mas que na prática nos permitiram agilizar os processos e atender melhor aos clientes que cada vez mais prezam pela velocidade das informações”, completa o gerente.
No que se refere às instalações físicas, a Brasilmaxi alugou um imóvel com 17 mil metros quadrados, no Espírito Santo, para aumentar sua atuação na região capixaba, e ampliou em 2,5 mil metros quadrados a área da matriz, localizada no bairro Bresser, em São Paulo. A empresa também adquiriu cinco empilhadeiras retráteis Still, com capacidade para 2,5 mil toneladas e mais 10 cavalos mecânicos Mercedes-Benz e Scania. Ao invés de se deixar intimidar pelo impasse econômico que obrigou muitos dos seus clientes tradicionais a enxugar os custos, a Brasilmaxi decidiu investir na melhoria dos processos e adotou, como estratégia, a diversificação da carteira. “Dessa forma, passamos a atuar em setores menos afetados pela crise, como o alimentício e o de higiene e limpeza, o que resultou em crescimento de 9% nos negócios e renovação da carteira de clientes superior a 40%”, destaca Tigevisk.
Os planos para 2010 incluem a construção de um novo armazém de 10 mil metros quadrados na matriz, em São Paulo, que deverá estar pronto até o final do ano. Com isso, a capacidade instalada na capital paulista passará dos atuais 7 mil metros quadrados para 17 mil metros quadrados. O objetivo da empresa é fechar o ano com crescimento da ordem de 17% sobre 2009.