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Solução da GKW viabiliza linha da Randon

Por Redação em 28 de abril de 2009 às 10h28 (atualizado em 15/04/2011 às 15h27)

Fabricante de equipamento de movimentação fez adaptações em um de seus mais tradicionais produtos e, assim, resolveu o problema da montadora de implementos

Em janeiro de 2008, o analista de Engenharia de Processos da Randon Implementos, Samuel Ramos, tinha um quebra-cabeça nas mãos: desenhar o processo de entrada dos chassis fabricados na nova linha de pintura, e também a saída desses chassis para a linha de montagem propriamente dita. “Chegamos a pensar na solução de pontes rolantes, mas descartamos porque ela não daria fluxo de escoamento; os chassis sairiam da pintura e teriam de percorrer os cinco boxes de montagem um por um. Além disso, as pontes teriam de se cruzar em determinados pontos”, descreve o executivo. Por uma feliz coincidência, a GKW, que estava prospectando clientes na região Sul do Brasil nesta mesma época, visitou a montadora para apresentar seus produtos.

“O transportador EOM, um dos itens mais tradicionais do nosso portfólio, foi ao encontro exato do que eles estavam precisando” afirma Carlos Alberto Pinto, do departamento de Engenharia Comercial da GKW. “Depois de assistir ao funcionamento de um sistema similar que nós havíamos implantado em outra montadora, a Randon se convenceu de que ali estava a solução para o seu quebra-cabeça”, diz o engenheiro, acrescentando que, no entanto, ainda havia muito a ser feito. “Nós tivemos de fazer adaptações importantes no sistema para contemplar todas as peculiaridades da operação da montadora; e tínhamos de fazer esses ajustes em tempo recorde, uma vez que o prazo deles era bem apertado”, lembra.

Segundo o engenheiro da GKW, só no desenvolvimento do software foram consumidos cerca de 45 dias e os esforços de quatro colaboradores. Ele conta que, devido ao comprimento da carga em questão, o primeiro passo foi adaptar o sistema de dirigibilidade da empresa para funcionar com dois carrinhos transportando cada volume, e não com um carrinho por produto, como era até então. “Criamos então esse projeto com carrinhos gêmeos que se comunicam via rádiofrequencia, tanto entre si quanto com a central. São cinco pares de carrinhos funcionando simultaneamente, e mais dois reservas, para possíveis casos de pane”, detalha.

Com isso, o protótipo da GKW viabilizaria a linha da Randon. Ramos resume: “O sistema consistiria em pares de carrinhos que carregam pelo alto os chassis pintados e secos para cada um dos cinco boxes de montagem. Cada chassi iria para um box diferente, de forma simultânea e seqüencial. Ou seja, vai um chassi para o box 1, outro pro 2 e assim por diante, até o quinto. Assim que o primeiro chassi deixa o box 1, já tem outro entrando para cumprir o mesmo circuito Esse formato me garantiria o fluxo de produção, por isso o adotamos.”

Mas a Randon tinha ainda outras necessidades com relação ao programa que comandaria todo o novo sistema. “Atendendo aos nossos pedidos, a GKW nos forneceu um software de código aberto, isto é, que nós mesmos podemos alterar ou inserir informações, sem dependermos de um técnico especializado”, explica Ramos. “Desenvolvemos o produto de maneira que, se precisar inserir um novo modelo de chassi na linha, a montadora precisa apenas preencher campos com o tamanho do produto e a distância que os carrinhos devem manter entre si”, completa Pinto. O engenheiro da GKW acrescenta ainda que devido às diferenças de dimensões entre os produtos, também há a possibilidade de se trabalhar com quatro carrinhos carregando um mesmo produto, ou de os quatro carrinhos serem programados para o mesmo box de montagem, no caso de chassis bitrem, por exemplo.

Estabelecidas as adaptações no software, havia ainda questões mecânicas a serem resolvidas no projeto. Para sair da linha de montagem, no final do circuito em “U” da Randon, o chassi não poderia fazer uma curva simples porque não haveria ângulo. “Solucionamos esse problema desenvolvendo trilhos com duas curvas paralelas na saída da linha; o carrinho que vem na frente passa a primeira curva e se posiciona na seguinte, e o carrinho que vem atrás para já na primeira curva. Assim, o chassi fica ‘de frente’ para saída, sem ter de quebrar nenhum ângulo”, detalha o engenheiro da GKW, responsável pelo desenho do sistema.

“Chegamos a procurar sistemas similares no mercado, mas a GKW foi a empresa que demonstrou a disposição e a agilidade de que necessitávamos, já que tínhamos pouco tempo hábil de implementação”, destaca Ramos. Além de garantir o fluxo de produção da linha e ter um software amigável, o sistema apresenta ainda outras vantagens para a Randon. “Outra contribuição fundamental é a ergonomia proporcionada pelo novo sistema para os montadores. Cada tipo de chassis – reboque, semireboque, bitrem, entre outros – tem uma programação própria e é transportado de uma certa forma e a uma determinada altura. Assim, ele chega ao box de montagem posicionado de maneira a facilitar o trabalho de montagem do funcionário, sem que ele tenha que se abaixar, se esticar, se virar, etc”, informa o executivo. Ele comemora ainda outra grande vantagem: “todos os componentes e peças são padrão, ou seja, são fáceis de se achar em qualquer estoque, o que nos torna praticamente livres de manutenção”.

www.randon.com.br

www.gkw.com.br

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