Banco Mercedes-Benz cresce em relação a 2008

Todas as modalidades de financiamento tiveram resultados melhores no primeiro bimestre de 2009 do que no mesmo período do ano passado

O início do ano está sendo muito bom para o Banco Mercedes-Benz: as vendas a prazo alcançaram R$ 373,8 milhões apenas entre janeiro e fevereiro de 2009, contra os R$ 288 milhões negociados no mesmo período do ano passado, o que representa um aumento de 30%. Os valores se referem às 2.228 unidades financiadas nos dois primeiros meses deste ano e às 1.344 no início de 2008. Com isso, a carteira do banco chega a R$ 4,7 bilhões – um bilhão de reais a mais do que tinha acumulado em fevereiro do ano passado. 

O bom resultado apesar do cenário econômico é atribuído às campanhas de facilitação de financiamento. “É em momentos de crise como este que os bancos de montadora têm que fazer seu papel, isto é, colaborar com a manutenção do market share da marca, já que as outras instituições financeiras não têm esse compromisso. Além disso, temos que cuidar dos nossos concessionários e temos que perseguir as metas estabelecidas pela empresa”, justifica José Francisco Ribeiro, diretor Comercial e de Marketing do Banco Mercedes-Benz.

Do total negociado este ano, o Finame responde pela maior fatia, seguido pelo Leasing e, em terceiro, vem o CDC. A modalidade campeã de financiamentos responde por 70% das vendas do banco, ou R$ 264,3 milhões, contra R$ 188,7 milhões no mesmo período do ano passado, o que indica crescimento de 40%. O Leasing teve um aumento de 4% em relação a 2008 e representou 24% dos financiamentos deste primeiro bimestre. Isso corresponde a R$ 88,4, frente os R$ 84,9 alcançados pela modalidade nos primeiros meses do ano passado.

Já o CDC, mesmo tendo representado apenas 6% dos negócios realizados até agora em 2009, foi a linha de crédito que apresentou o maior crescimento entre os três, quando comparado ao desempenho do ano anterior: R$ 21,1 milhões ante R$ 14,4 milhões acumulados no primeiro bimestre de 2008, representando crescimento de 47%.

Perspectivas
“Nós tivemos o melhor primeiro trimestre da nossa história”, comemora Ribeiro, acrescentando que, com isso, a meta de faturamento para 2009, que era de R$ 1,9 bilhões no início do ano, já foi revista para R$ 2,4 bilhões. Segundo o diretor, as chances de cumprir o objetivo são grandes e a meta pode vir a sofrer nova revisão.

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