Empresa iniciou este mês a prestação de serviços para o primeiro cliente do segmento automotivo
Operadora logística sediada em São Bernardo do Campo (SP), a Mestra Log iniciou, no último dia dez de março, a prestação de serviços para a TTI, representante oficial da montadora japonesa Mazda no Brasil e responsável pelo fornecimento de peças genuínas e dos serviços de pós-vendas. A operação, voltada exclusivamente para o gerenciamento das peças de reposição, começa para a Mestra Log após o desembaraço dos itens importados do Japão e inclui o recebimento, a desova dos contêineres, as conferências física e fiscal, a armazenagem, a gestão de estoque e a expedição das peças para o atendimento em todo o Brasil.
Os serviços são executados no próprio CD da empresa no ABC Paulista, e a localização das instalações foi um dos principais critérios para a escolha da Mestra Log, segundo Roberto Macedo, diretor Comercial da operadora logística: “Temos uma localização privilegiada, pois estamos entre as Rodovias Anchieta e Imigrantes, a cerca de dois quilômetros do futuro trecho sul do Rodoanel e também próximos ao Porto de Santos”, explica ele, acrescentando que o contrato assinado é pelo período de um ano, mas renovável automaticamente.
A escolha da Mestra Log para a operação dos 1.200 SKUs levou ainda em consideração a sua capacidade de gerenciamento de inventários. “Vamos movimentar cerca de quatro a cinco mil peças mensalmente. Apesar de os inventários para o novo cliente serem realizados em períodos quinzenais, nós temos aqui operações com inventários fechados diariamente e esta flexibilidade foi um dos fatores que colaboraram para a nossa escolha”, explica Marcelo Carvalho, gerente Comercial da Mestra Log. A área destinada à operação e o número de posições-palete para o novo cliente não foram divulgados pelas empresas.
Com o primeiro cliente do mercado automotivo, a Mestra Log expande os seus segmentos de atuação, que até hoje estavam concentrados nos setores alimentício, cosmético e têxtil, principalmente nos serviços logísticos de exportação/importação. “Essa operação é estratégica para nós porque é um cliente de nome e a nossa estratégia era entrar no segmento de spare parts, que já constava no planejamento desde o ano passado”, completa Macedo.