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Ryder divulga projetos para 2008

Por Redação em 11 de janeiro de 2008 às 15h02 (atualizado em 20/04/2011 às 16h10)

Operadora logística anuncia expansão para a Colômbia e testes no Brasil com a tecnologia de voice picking

A Ryder do Brasil iniciou, em 2007, os estudos de viabilidade para o mercado colombiano e submeterá os resultados em fevereiro deste ano ao conselho da matriz norte-americana para a aprovação do projeto de abertura de uma filial no país vizinho: a informação é de Antônio Wrobleski, presidente da empresa para o Brasil e responsável pelas chamadas Ações Exploratórias na Colômbia.

As duas viagens realizadas para Bogotá em 2007, a serem somadas à outra ainda no mês de fevereiro e à contratação de uma empresa para análise de mercado, serão utilizadas por Wrobleski para traçar um painel do país e compor o relatório a ser apresentado para aprovação, que o presidente coloca como praticamente garantida. A decisão de entrada na Colômbia foi motivada não somente pela solicitação de atuais clientes da Ryder com operações naquela país, mas faz parte do plano de expansão da operadora logística na América Latina: “Estamos presentes no México, Argentina, Chile e Brasil. A Colômbia pode ser uma boa ponte de expansão para países como Peru, Equador e Venezuela”, explica ele.

A expectativa é de que as operações colombianas sejam executadas por funcionários da Ryder provenientes das filiais mexicana e brasileira, com coordenação da última. A participação das duas filiais é explicada em virtude dos clientes atuais e potenciais na Colômbia pertencerem aos segmentos automotivo, de alimentos e de alta tecnologia – nos dois primeiros, a unidade do Brasil suprirá a mão-de-obra necessária nos projetos de engenharia e desenho, e no terceiro a responsabilidade estará a cargo da filial do México.

Voice picking no Brasil

Nos Estados Unidos, a Ryder conta com dois centros de desenvolvimento em tecnologia, um localizado na cidade de Dallas e outro em Atlanta, nos quais são realizadas análises, desenhos e desenvolvimento de sistemas. Entre os projetos em andamento, encontra-se o voice picking, ferramenta de comunicação do operador com o sistema por comando de voz. Paralelamente às pesquisas norte-americanas, algumas unidades – entre as quais o Brasil – também realizam testes para o uso da ferramenta no país, inciados na primeira semana de dezembro.

Segundo Wrobleski, os testes estão em execução em um simulador instalado dentro do escritório da empresa em São Paulo e já estava previsto para este mês um teste prático com a ferramenta, em um cliente da Ryder pertencente ao segmento de alimentos. “Vamos parametrizar uma estação de trabalho para operar com o voice picking e então iniciaremos os acertos do sistema para que ele possa rodar”, afirma ele.

A idéia da Ryder é desenvolver a ferramenta passo a passo, e Wrobleski estima que ela esteja comercialmente viável de três a quatro anos no país, já que hoje a tecnologia é ainda muito cara. “Faço uma comparação – continua o presidente – com a época da introdução dos scanners no Brasil, que trouxemos há cerca de oito anos: naquela época, um aparelho custava entre US$ 3 e 4 mil dólares – uma operação, com 120 a 150 equipamentos, por exemplo, demandava um alto investimento. Hoje, um scanner custa entre US$ 400 e 600, e acredito que o voice picking terá a mesma trajetória”.

A experiência da matriz norte-americana no desenvolvimento da nova tecnologia foi “tropicalizada” para a realidade brasileira, como explica Wrobleski, pois as realidades nos dois países são diferentes. A expectativa da Ryder é manter um ambiente de teste nesse primeiro cliente por cerca de seis meses e discutir a viabilidade econômica do projeto, para depois expandi-lo em mais dois clientes pertencentes a outros segmentos.

Consumo massivo

Hoje, o setor automobilístico responde por cerca de 50% do mercado da Ryder no Brasil; em 2008, a operadora logística planeja abrir mais o leque de clientes no chamado segmento de consumo massivo, entre os quais o de alimentos. “Na Argentina, este é o segmento mais forte em que atuamos, enquanto no Chile e no México temos uma presença maior no setor de alta tecnologia; em cada um desses países, temos como estratégia abrir mais a nossa gama de atuação”, completa Wrobleski.

A fim de captar novos clientes, a filial brasileira passou a contar, desde o dia dois de dezembro, com um setor direcionado ao desenvolvimento de projetos com profissionais conhecedores do segmento no Brasil. “Para fazer o desenho de uma malha logística em qualquer área, é preciso conhecer a realidade do país: assim, contratamos engenheiros, projetistas e profissionais desse mercado para desenharem um script de atuação junto aos clientes”, completa o presidente.

A estratégia da operadora logística em expandir a presença no consumo massivo, na verdade, já deu o primeiro passo no último mês de dezembro: sem citar o nome do cliente, o presidente mencionou o início das operações de armazenagem para uma multinacional de alimentos na cidade de Goiânia, com 70 mil posições-palete e movimentação de 45 mil toneladas/mês. Ele afirmou ainda que a Ryder espera fechar um contrato em 2008 com uma empresa para a qual já presta serviços em outros países, com início das operações em 2009.

www.ryder.com.br

 

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