Empresa faturou cerca de US$ 1 bilhão no período
A NMHG Brasil (Nacco Materials Handling Group), detentora das marcas de empilhadeiras Hyster e Yale, comemorou ontem, em São Paulo, seus 50 anos no Brasil, onde entrou em 1957 com a marca Hyster. Entre os convidados da cerimônia, voltada principalmente à rede de distribuidores, estiveram presentes quatro executivos na NMHG no mundo, o presidente do Conselho e CEO Michael Brogan, o COO Colin Wilson, o vice-presidente de Marketing Jim Donoghue e o vice-presidente financeiro Ray Ulmer.
Parabenizando a rede e os executivos locais pela longevidade, Wilson destacou a competência da empresa no Brasil, que soube resistir à volatilidade do mercado e da economia brasileira nos últimos 50 anos, sobreviveu e prosperou. A NMHG tem hoje no país vendas anuais de US$ 100 milhões, com 40% do market share, fornecendo desde pequenas máquinas paleteiras até empilhadeiras e grandes equipamentos para movimentação portuária. “Desde a sua abertura no Brasil, vendemos 40 mil equipamentos através desta planta”, destacou Wilson.
Ele disse haver muitos marcos a celebrar, entre eles a marca de US$ 1 bilhão de faturamento nos últimos 50 anos, e a fábrica, que começou com produtos mais populares e já está expandindo a produção para máquinas elétricas, mais sofisticadas. Segundo ele, contudo, o que faz a diferença são as pessoas. “Temos a melhor rede de distribuidores do Brasil e ela é uma parte importante de nosso negócio: forte, segura e bem-sucedida”.
Quando ao futuro, o executivo declarou não ter receios: “Sucesso gera sucesso e, mesmo tendo desafios a enfrentar, já que o mercado muda a velocidades cada vez maiores, este é o Brasil; nós o conhecemos muito bem, estamos aqui há 50 anos e vamos ficar por muitos anos mais. O melhor está por vir”, declarou.
Já Michael Brogan destacou a presença mundial do Grupo, que fatura globalmente US$ 2,5 bilhões e emprega sete mil pessoas em 14 fábricas, presentes em países como México, EUA e Brasil, além da Europa, Ásia e Oceania. Ele não esqueceu de citar a bem-sucedida joint-venture que a Nacco mantém com a Sumitomo no Japão. “Somos uma indústria forte e nossa meta é sermos a número um no mundo como somos no Brasil. O mundo muda rapidamente; hoje, Ásia, Europa Oriental e Brasil são os mercados mais promissores, e neles estamos bem posicionados”.
Ele informa que a empresa pretende investir mais que a concorrência no desenvolvimento de produtos, sistemas e cadeia de suprimentos “Em 2009, teremos a linha mais jovem de todo o mercado”, garantiu o CEO, destacando que os investimentos da empresa nos próximos anos serão em produção, redução de custos e programas sob medida para atender ao mercado.
Para o diretor Comercial da empresa no Brasil, João Campos, a comemoração demonstra a confiança recíproca entre a empresa e o mercado. “Quantas empresas têm 50 anos nos Brasil?” Este é um marco que passa confiança, credibilidade e comprometimento. O cliente sabe que não vai ficar sozinho e dá valor a isso, não tenho dúvida”.
Mas a grande homenagem da noite foi mesmo para Álvaro Souza, diretor-gerente há 45 anos na empresa, na qual ingressou como engenheiro do Departamento de Produção em 1962. Sobre seu desempenho frente à empresa, Wilson resumiu: “Souza está há 16 anos na liderança do negócio e neste período a empresa nunca perdeu dinheiro”.
Afirmando que os 45 anos passaram “em dois minutos”, Souza voltou-se para o futuro afirmando que a NMHG pretende continuar no mesmo ritmo e manter os mesmos valores de seriedade e ética. “O cliente sente isso e gosta, então a estratégia não muda”.
Ele destaca que este ano começou melhor que o anterior para a Nacco no Brasil e que uma das metas mais próximas é o aumento da nacionalização das máquinas fabricadas aqui, hoje próxima dos 50%, visando a possibilidade de financiamento pelo Finame. “Isto facilitaria muito”, afirma, revelando que a entrada no programa representaria um aumento de vendas entre 20% e 25% para a empresa.
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