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Volkswagen suspende produção em 3 fábricas no Brasil devido a inundações

Impacto das inundações leva a concessão de férias coletivas em instalações da Volkswagen no estado de São Paulo
Por Redação em 27 de maio de 2024 às 7h07
Volkswagen suspende produção em 3 fábricas no Brasil devido a inundações
Foto: Divulgação/Volkswagen
Foto: Divulgação/Volkswagen

A Volkswagen concedeu dez dias de férias coletivas a partir desta segunda-feira em três de suas fábricas de automóveis no Brasil devido à escassez de peças causada pelas inundações das últimas semanas no sul do país.

A multinacional informou em comunicado que a produção em suas três plantas no estado de São Paulo permanecerá paralisada até 3 de junho devido ao impacto das inundações, que levaram à suspensão das operações em várias fábricas de fornecedores de peças localizadas no estado do Rio Grande do Sul.

Essas três fábricas em São Paulo se somam à de Gravataí, município no estado sulista do Rio Grande do Sul, o mais afetado pelas inundações, que está paralisada desde 8 de maio e ainda não tem previsão para retomar suas operações.

A medida suspendeu as operações nas plantas da Volkswagen nas cidades de São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos, enquanto a de São José dos Pinhais, no estado vizinho do Paraná, continua funcionando normalmente.

Nas fábricas paralisadas, com cerca de 6.200 funcionários, a Volkswagen produz os modelos Nivus, Virtus, Polo, Saveiro e Polo Track, bem como os motores de todos os seus automóveis no Brasil.

As graves inundações que atingem a região sul do país há duas semanas deixaram 158 mortos e cerca de 2,3 milhões de desabrigados, dos quais cerca de 620.000 tiveram que deixar suas casas.

Rio Grande do Sul, que faz fronteira com Argentina e Uruguai, é o estado mais afetado pelo desastre climático, que deixou um rastro de destruição sem precedentes nessa próspera região do país; afetou áreas importantes produtoras de grãos e paralisou centenas de indústrias.

Os danos econômicos do desastre climático ultrapassam os cerca de 3,68 bilhões de dólares, de acordo com cálculos preliminares que, segundo autoridades regionais, representam uma avaliação mínima.

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