A Mills, locadora brasileira de máquinas e equipamentos, divulgou nesta quinta-feira (10) os resultados do segundo trimestre de 2023, que apontam uma receita líquida recorde de R$ 338 milhões, um crescimento de 36,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Todas as unidades da empresa registraram aumento, e o lucro líquido no período ficou em R$ 64,1 milhões.
Para Sergio Kariya, CEO da Mills, os resultados demonstram resiliência e aproveitamento das oportunidades do mercado. "Seguiremos com a diversificação de nossas fontes de receita para crescer em projetos de longo prazo, com retornos atrativos", avalia.
A empresa registrou ainda um EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorde de R$ 167,9 milhões no trimestre, com margem de 49,7%, sendo 2,1 pontos percentuais maior do que o do segundo trimestre de 2022. O resultado foi puxado pelo aumento da receita em todas as unidades de negócio.
Destaques do trimestre
Na unidade Rental Pesados, em menos de um ano após o início da operação, a empresa mais do que triplicou a frota da Triengel, em relação ao momento de sua aquisição. Com isso, a receita atrelada ao agronegócio em Rental passou de 1% para 10%.
A Mills também obteve propostas de negócios por meio do relacionamento de longo prazo com clientes de outras verticais da empresa, evidenciando as oportunidades de cross-sell. O segmento é visto pela Mills como um importante caminho de crescimento, cada vez mais relevante para o resultado da companhia.
Em 2022 a Mills abriu 15 filiais, que estão em fase de ramp-up. Neste ano, está prevista a abertura de outras quatro filiais. A Mills prevê um segundo semestre com uma demanda mais forte se comparada aos primeiros seis meses do ano, fruto da melhora do cenário macro e sazonalidade.
"Com um histórico sólido de crescimento, diversificação de fontes de receita e eficiência operacional, a empresa está preparada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades", completa Kariya.
Mais números
Nos primeiros seis meses de 2023, o lucro líquido cresceu 25,5% em relação ao mesmo período de 2022, passando de R$ 104 milhões para R$ 130,5 milhões. O lucro líquido saltou de R$ 63,2 milhões no 2T22 para R$ 64,1 milhões no 2T23 (aumento de 1,4%).
No trimestre, o ROIC (LTM) - Retorno sobre o Capital Investido - aumentou 0,7 ponto percentual passando de 21,4% no 2T22 para 22,1% no 2T23.
Para informações mais detalhadas sobre esses resultados acesse o link.
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