O Grupo Bemisa, que atua na exploração e exportação de minérios, formalizou junto ao Ministério da Infraestrutura (Minfra), seu interesse em viabilizar a conclusão do Ramal Suape da Ferrovia Transnordestina. A empresa informa que pretende instalar um terminal de minério de ferro na Ilha de Cocaia, em Suape, e escoar, via Transnordestina, a produção de suas jazidas localizadas no Piauí. O investimento previsto é de R$ 5,7 bilhões.
O ramal ferroviário da Transnordestina que faz a ligação entre Curral Novo, no Piauí, e o Porto de Suape, em Pernambuco, tem 717 quilômetros de extensão.
As tratativas com o Grupo Bemisa vinham sendo feitas com o Governo de Pernambuco desde 2019 para concluir o trecho estadual da ferrovia, cujas obras foram iniciadas em 2006. A companhia reforça que os detalhes do acordo com o poder público serão divulgados em breve, pondo fim ao impasse gerado após o governo federal anunciar que a empresa concessionária Transnordestina Logística S.A., pertencente ao Grupo CSN, concluiria apenas o trecho de Elizeu Martins (PI) até o Porto de Pecém, no litoral cearense, 92 quilômetros mais extenso do que o ramal até Suape.