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Columbia amplia infra-estrutura e serviços

Por Redação em 2 de junho de 2005 às 17h50 (atualizado em 29/04/2011 às 10h57)

A Columbia, empresa do setor de logística integrada, anunciou ontem, dia 01, durante a 11ª Intermodal South America 2005, investimentos em infra-estrutura e serviços em seus centros de distribuição (CD) e nos portos secos de Santos (SP), Vitória (ES) , Uruguaiana (RS) e Rondonópolis (MT). "Nós estamos trabalhando o conceito de logística integrada para nossos clientes e a expansão vem a reboque dessa perspectiva", afirma Paulo Guedes, superintendente operacional da Columbia.

Em 2004 a Columbia investiu R$ 4 milhões na sua atividade. Para este ano, a previsão é de R$ 8 milhões. Com os novos investimentos, espera-se um incremento de 25% nos negócios do grupo.

Em junho, o CD de Santos, uma das principais unidades da Columbia, passa a oferecer o serviço de DTA (Declaração de Trânsito Aduaneiro) com carga consolidada, para atender aos agentes NVOCC (Non Vessel Operating Common Carrier, na sigla em inglês), nas operações de importação e exportação. Em um primeiro momento, o serviço irá atender sete destinos para as mercadorias recebidas via importação: Curitiba (PR), Itajaí (SC), Novo Hamburgo/Porto Alegre (RS), Paranaguá (PR), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Vitória (ES). Fora isso, o CD de Santos também irá atender cinco origens para as operações de exportação: Curitiba (PR), Itajaí (SC), Novo Hamburgo/Porto Alegre (RS), Paranaguá (PR) e Rio de Janeiro (RJ).

Em 2004, em Santos, a empresa movimentou 20 mil contêineres. Para 2005, está previsto um incremento de 25% nesse volume. Este ano, a operação recebeu investimentos de R$ 900 mil. "A idéia é que a operação em Santos se configure em um hub", afirma Guedes.

Inaugurado em setembro de 2004, o centro de distribuição de Vitória já teve sua área aumentada de 2.750 m² para 6.750 m². O número de funcionários triplicou e hoje está em torno de 80, chegando a 150 nos períodos de pico. Em 2005, a unidade já recebeu investimentos de R$ 870 mil e estão previstos mais R$ 1,5 milhão, financiados pelo Banco do Estado do Espírito Santo.

"Antes nós recebíamos a mercadoria em Vitória e distribuíamos a partir de São Paulo. Existem muitos mercados próximos a Vitória, então parte da distribuição pode ser feita de lá mesmo", afirma Guedes, indicando a tendência da empresa de descentralizar suas operações de logística integrada, ficando mais perto dos destinos finais dos clientes.

A Columbia ganhou em 2004 a licitação para operar o porto seco de Uruguaiana, na fronteira  com a Argentina, pelos próximos 25 anos. "Cerca de 70% das operações de importação/exportação entre Brasil e Argentina passam por Uruguaiana. Aí não tem jeito, tem que passar no nosso porto seco", comenta o superintendente.

Para atender a demanda dos clientes por um local de transbordo para distribuição e armazenagem, a Columbia está inaugurando um CD em Uruguaiana. Em uma área de 40 mil m², o CD conta com 7,2 mil m² de área construída, 6.000 m² de área de armazenagem, com espaço para 5.000 posições-paletes. "Existe um fato interessante: os caminhões nessa rota são transnacionais, e a rodagem deles é mais cara que a de um caminhão normal. Com o novo CD de Uruguaiana, o caminhão pode atravessar a fronteira, deixar a carga no CD e voltar, e de lá nós distribuímos. Isso diminui os custos da operação", afirma Rodrigo Somlo, superintendente de negócios da Columbia.

O CD de Rondonópolis vem para fornecer suporte para a Divisão Agrícola da Columbia naquela cidade, principal pólo produtor de algodão do Mato Grosso. Trata-se, na verdade, de um pátio sem armazém, com área total de 35 mil m² e capacidade máxima para 20 mil toneladas. " A nossa expectativa é movimentar 15.000 toneladas de algodão para exportação neste ano", disse Somlo.

"Nós queremos atender melhor o cliente. Se ele tem mercadoria que chega por Vitória, a idéia é montar um CD em Vitória e distribuir de lá mesmo. Nós fazemos a alfaiataria do cliente, o terno dele", brinca Somlo. (Aiuri Rebello)

www.columbia.com.br

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