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Setor de alta tecnologia é destaque na Panalpina

Empresa já movimentou este ano mais de R$ 1,5 bilhão em mercadorias para o segmento; média mensal é de R$ 226 milhões
Por Redação em 8 de outubro de 2018 às 10h55

A Panalpina Brasil aposta suas estratégias no mercado de alta tecnologia e, para isso, investe no desenvolvimento de soluções e aperfeiçoa sua expertise a fim de aprimorar e expandir a atuação junto às empresas do setor, que demandam por operações assertivas com a entrega dos produtos muitas vezes prontos para serem utilizados.

Segundo o diretor de Logística da empresa, Marcelo Tonet, a empresa já movimentou este ano mais de R$ 1,5 bilhão em mercadorias para o segmento, com uma média mensal de R$ 226 milhões. “Isso representa um crescimento expressivo para este setor. Durante o ano passado, movimentamos R$ 1,2 bilhão em equipamentos, aproximadamente R$ 100 milhões por mês”, calcula. Segundo o executivo, devido às políticas internas do Grupo Panalpina, companhia de capital aberto, os números consolidados não podem ser divulgados.

Setor de alta tecnologia é destaque na Panalpina
Divulgação

Tonet revela, contudo, que do ano passado até aqui foram aplicados investimentos estratégicos que envolveram, entre outras coisas, a atualização do Transport Management System (TMS) utilizado nas operações, bem como o treinamento da equipe interna e dos subcontratados. Equipamentos de movimentação e a adequação do layout de armazéns também entram nessa conta.

Há novidades, ainda, com relação a serviços. O mais recente é o Demand Driven Inventory Dispositioning (D2ID) – estudo consultivo que a Panalpina realiza para melhor distribuir os estoques, considerando a demanda. De acordo com o diretor, o segmento hightech é, invariavelmente, um segmento composto por produtos de alto valor agregado e a correta administração dos estoques, seja de insumos seja de produtos acabados, pode ser a causa do lucro ou do prejuízo dos clientes.

O D2ID foi desenvolvido pela área de Supply Chain Management da Panalpina em conjunto com a Universidade de Cardiff, do Reino Unido. Além dele, há outros que não são chamados de novos, mas que vêm sendo aperfeiçoados ao longo dos anos, como o White Gloves Deliveries, ou entregas técnicas, serviço que requer treinamento constante das equipes e erro zero, por se tratar de cargas muito delicadas.

Quanto à mão de obra, são cerca de 300 profissionais diretamente envolvidos com empresas do segmento hightech, mas Tonet garante que para absorver os picos e vales de demanda, há uma equipe multifuncional, que inicia as operações sempre que os volumes sazonais aparecem.

Diferenciais

Para o executivo, o sucesso da atuação da companhia e aumento dos negócios junto ao setor de alta tecnologia deve-se principalmente à qualidade dos serviços que a Panalpina oferece ao mercado, composto por grandes companhias, movimentando máquinas de altíssimo valor e grande porte, que exigem extrema atenção no manuseio e no transporte, além de uma entrega customizada. “Este é um tipo de transporte considerado sensível, que necessita de atendimento especializado, de embalagens especiais, de veículos adaptados com plataforma hidráulica para carga e descarga, entre outras peculiaridades, e a Panalpina atende todas as exigências e requisitos do setor”, afirma.

De acordo com Tonet, outro diferencial da operadora logística é o chamado serviço ponta a ponta, que envolve desde o frete internacional – para equipamentos importados –, o desembaraço aduaneiro, a gestão e a operação diária dos armazéns dos fabricantes até a entrega dos equipamentos nos destinos finais em todo o Brasil. “Na entrega final, por exemplo, não deixamos os equipamentos apenas nas docas. Nós também realizamos toda a movimentação interna, ou seja, os levamos exatamente até o local do prédio onde serão instalados. Para isso, disponibilizamos equipes especializadas, que recebem treinamentos de três em três meses para garantir que todos os procedimentos operacionais e regras de segurança para este tipo de trabalho estão sendo respeitados e que as máquinas estão sendo entregues sem nenhum dano ou avaria”, acrescenta.

O diretor ressalta também que, por se tratar de cargas de alto valor agregado, é necessário um seguro à altura. Somos uma das únicas companhias do País com capacidade suficiente para gerir esse tipo de transporte. Há poucas empresas no mercado de transporte de cargas com um seguro tão robusto e com um limite tão alto quanto o nosso, tanto para avarias quanto para roubos. E caso um sinistro venha a acontecer, o cliente é indenizado de imediato”, garante.

O executivo finaliza dizendo que o setor hightech está no DNA da Panalpina que, desde quando iniciou os negócios neste segmento, o atende de forma exemplar. “E considerando todo o desenvolvimento tecnológico que vem aparecendo no mercado, temos certeza que esse setor ainda vai ser um dos carros-chefe das nossas operações por muito tempo”, reforça.

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