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Sorocaba recebe laboratório de soluções RFID

Por Redação em 19 de maio de 2005 às 16h25 (atualizado em 12/05/2011 às 14h24)

Foi apresentado ontem em Sorocaba (SP), na fábrica da Flextronics, o primeiro centro de excelência em RFID (Radio Frequency Identification na sigla em inglês, ou Identificação por Radiofreqüência) da HP na América Latina, o terceiro no mundo. Com investimentos da ordem de US$ 2 milhões de dólares, o centro possui um laboratório que permite a simulação de aplicações com a tecnologia. Equipado com sala de reuniões com recursos de videoconferência, o laboratório visa ser um espaço para experimentação de RFID em ambientes específicos. A HP busca parceiros para desenvolver aplicações dessa tecnologia, oferecendo uma consultoria para o desenvolvimento e aplicação da solução em ambientes como linhas de montagem, centros de distribuição, atacadistas e outros.

No laboratório, em um primeiro momento, é feita uma avaliação das necessidades do cliente em potencial, e como a RFID poderia auxiliá-lo em seus negócios. Caso os benefícios propostos estejam de acordo com o investimento que este cliente possa disponibilizar para o projeto, começa a ser desenvolvida a aplicação. Após definida, a solução é posta em funcionamento no laboratório, em uma simulação das condições reais em que será aplicada. Se os resultados forem satisfatórios, é implantado um projeto-piloto nas instalações do cliente, que pode ser ampliado conforme dê resultados satisfatórios.

A própria HP já conta com um projeto-piloto de RFID implantado em uma das suas oito linhas de montagem na planta da Flextronics, em Sorocaba. Segundo Carlos Brito, vice-presidente da HP Services, a decisão de implantar tanto o laboratório como o projeto-piloto se deve ao fato de que, no Brasil, a empresa possui a cadeia de valor completa e a tecnologia pôde ser implantada de ponta a ponta. Atualmente, 60% de todos os componentes de produtos montados pela HP no País são fabricados em território nacional, por outras empresas. "A idéia é colocar o conhecimento que temos dentro de casa na mesa, para avaliar com o cliente", diz Brito.

A expectativa da empresa é que, até o final do ano, todas as 1.500.000 impressoras produzidas pela HP no Brasil tragam a etiqueta de RFID. O projeto foi implantado em setembro de 2004 e apontou potencial queda de 17% no tempo de inventário da linha de produção.

Tecnologia em desenvolvimento

O RFID é uma nova tecnologia de identificação, através de etiquetas eletrônicas, ainda em desenvolvimento e com os padrões sendo definidos pelo mercado. Dentro da etiqueta, existe um microchip com capacidade de armazenamento de informações muito superior à capacidade do código de barras, por exemplo. As aplicações da novidade são inúmeras.

Na cadeia de abastecimento e produção, o RFID permite um maior controle de todo o processo, minimizando as quebras de serviço. A etiqueta RFID pode armazenar toda a espécie de informações: dados sobre a fabricação dos componentes do produto, data, horário e localização em cada etapa da cadeia de produção e distribuição e muito mais. Uma etiqueta pode ser colocada em um palete, uma caixa ou em cada produto, conferindo uma identidade individual, ao invés da tradicional identificação por lotes.

"Que a tecnologia veio para ficar é um fato. Nós só não sabemos com que intensidade o processo de implantação irá ocorrer", afirma Brito. Outro diferencial, além da alta capacidade de armazenamento, é a velocidade de leitura. Os leitores são instalados na forma de portal, geralmente na entrada e saída de cada instalação por onde o produto passa, e lêem tudo que passa por eles de uma vez. (Aiuri Rebello)

www.welcome.hp.com/country/br

Foto: Ed Guimarães

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