Investindo em automação

A companhia vem adotando os mais diversos recursos de tecnologia diponíveis no mercado para gerir seus negócios, como a utilização do sistema sem fio wi-fi para conectar matriz e filiais ao seu Centro de Distribuição. Além disso, adquiriu 20 pockets PCs, que são utilizados por vendedores das lojas da Marginal do Tietê e do Ipiranga, em São Paulo.

"O nosso índice de assertiva de estoques é de praticamente 100%, já que todo o nosso processo de conferência está informatizado", explica Gerson de Paula, diretor de Logística da Dicico. Segundo ele, a empresa faz entrega de materiais de construção em 24 horas, por meio de uma frota de 120 veículos. Desses, 11 são rastreados e, ao chegar na casa do cliente, mandam para a central informações sobre o horário de saída e o prazo de entrega, entre outras, permitindo que seja feito imediatamente o processo de pós-venda.

"Os compradores ficam surpresos com o fato de a mercadoria ser entregue rapidamente, horas após a compra, o que é bastante raro quando se trata de material de construção. Da mesma forma, se surpreendem com o fato de serem contatados pela empresa assim que o material é entregue. Quase sempre elogiam a atenção", afirma Gerson de Paula.

Da mesma forma, os pontos de venda das 12 lojas da rede automaticamente enviam ao centro de distribuição informações sobre a saída de material. Desse modo, a reposição de estoques é feita automaticamente.

A Dicico pretende automatizar todas as lojas da rede e, para tanto, pretende investir na compra de 300 computadores de mão, por meio da contratação da CBP Tecnologia, uma softwarehouse que atua na área de automação de força de vendas com a utilização de tecnologia wireless (sem fio), por meio da solução Venda Móvel Plug In e com a MGI, responsável pelas vendas dos pockets.

Adilson Pereira, diretor de Tecnologia da Dicico, acredita que o uso de TI no setor de material de construção é uma tendência irreversivel. Segundo ele, hoje é praticamente impossível para um vendedor saber qual a disponibilidade de um produto no estoque, pois são mais de 50 marcas e cerca de 60 mil produtos. "Sem o computador na mão, o vendedor precisaria ir até o terminal para realizar todo esse processo", afirma. Os vendedores mais experientes se adaptaram facilmente à nova tecnologia, tornando-se mais produtivos, além de impressionar os clientes com o avanço tecnológico disponivel na loja.