Segurança nas operações

Entre os presentes estavam os principais executivos das parceiras da Gefco nessa empreitada: Nelson Piquet, presidente da Autotrac, a maior empresa de monitoramento e rastreamento de frotas via satélite do País; Marcus Clementino, superintendente da Sul América Seguros, uma das líderes em seguros no segmento de transportes; e Marcus Vinicius Freire, diretor da AON, uma das maiores em administração de riscos, corretagem de seguros e resseguros. Completa o time a Pamcary, contratata para gerenciar os riscos envolvidos no transporte.

"Nosso objetivo é dar segurança a nossos clientes", afirmou Jean-Noël Gérard, diretor-geral da Gefco Logística do Brasil. Até 2006, toda a frota permanente da empresa, composta por 156 veículos de grande porte, estará rastreada. Só no decorrer deste ano, serão 105.

No País desde 1999, a Gefco já contabiza 300 clientes. Seu faturamento em 2004 somou R$ 100 milhões. Desses, 70% foram provenientes das operações para o grupo PSA e 30% de clientes de carga geral. Embora o volume da operação com a Peugeot/Citröen e com os fornecedores das montadoras esteja em expansão, a meta é ampliar participação da carga geral no faturamento, estendendo-a para 40% em 2005 e para 50% até 2007.

As metas são ousadas: depois de crescer 45% em 2004, a Gefco programa um salto de 50% no faturamento neste ano. Como fará isso? "Buscando clientes", responde Gérard, com simplicidade. Além de operadora logística, a Gefco atua como despachante aduaneiro e como agente marítimo de cargas. Sediada no Rio de Janeiro, mantém 12 filiais nos estados do Rio, São Paulo, Paraná e Minas Gerais.

Diante desse cenário, reforçar a segurança e possibilitar aos clientes o rastreamento da carga, oferecendo-lhes uma previsão exata de chegada ou informando-lhes em caso de incidentes de percurso, é indispensável. "O abastecimento autopeças nas fábricas tem de ser preciso", exemplifica Ricardo Kallas, diretor de Logística da Gefco.