Transporte marítimo

No Brasil, as embarcações passarão pelos portos de São Francisco do Sul (SC), Santos (SP), Sepetiba (RJ) e Suape (PE). Nos Estado Unidos, as escalas acontecerão nos portos de Charleston, Norfolk e New York. Na exportação, o alvo são produtos têxteis, móveis e sapatos, entre outros. Na volta, os navios devem trazer produtos químicos e manufaturados.

"Os exportadores estavam encontrando dificuldades para escoar os produtos para o mercado norte-americano. A entrada em operação dos novos navios deve atentuar a pressão por espaço que vivemos ao longo de 2004", avalia Gildo Quaglio, trade marketing manager da P&O Nedlloyd no Brasil.

Não contente, a P&O Nedlloyd passa a contar também com espaço para cargas refrigeradas em dois navios da empresa CMA-CGM, de 2.500 TEUs caad. "No total, o espaço oferecido semanalmente triplicará, passando de 310 TEUs para 1000 TEUs", diz o gerente.

Até o final do ano, os navios do novo serviço deverão transportar cerca de 27 mil TEUS para os EUA. O volume é 90% superior aos 14 mil TEUs embarcados pela empresa para a costa leste em 2004. "Somente a partir de 2006, com o serviço funcionando desde o início do ano, poderemos trabalhar com a capacidade total de 53,5 mil TEUs", analisa Quaglio.

Segundo o executivo, a ampliação da oferta de navios fortalece a participação da P&ONedlloyd na costa atlântica das Américas . "Nosso market share irá saltar de 5 para 8 % na região em 2005", estima.

Com as novas unidades, a P&O Nedlloyd passa a operar, entre serviços próprios e compartilhados, com 36 navios dedicados às exportações e importações brasileiras: 16 na rota para a Europa, 11 para Ásia , 4 atendendo à região norte (Amazonas e Pará) e os 5 navios do Atlantic Brazil Express entre Brasil e América do Norte. Em 2004, a empresa embarcou 140 mil TEUs em exportação a partir de portos no país, volume 4% maior que o registrado em 2003.