Um novo portão de acesso à faixa portuária do Porto de Paranaguá foi ativado recentemente. A obra integra um conjunto de três portões, construídos pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), que dobrarão a capacidade diária de recebimento de caminhões.
Ao todo, são investidos R$ 5,3 milhões nas três obras – R$ 2,49 milhões no portão que acaba de entrar em operação. O novo portão de acesso ao cais fica localizado em frente ao berço de atracação 212 e possui 1.115 metros quadrados de área construída em dois pavimentos. O local conta com escritórios e quatro novas balanças para pesagem de veículos de 30 metros de comprimento cada.
Todas as balanças são automáticas, atendem as exigências da autoridade aduaneira e estão interligadas com sistema Appa web, um software que controla o volume de carga e o carregamento no Porto de Paranaguá.
O diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, explica que as obras são fundamentais, considerando a crescente movimentação de cargas e a estrutura do Porto de Paranaguá em relação à quantidade de acessos rodoviários existentes na faixa primária. “Foi necessária a ampliação das portarias e balanças para suportar o aumento do volume de cargas movimentadas e o tamanho dos caminhões em operação”, diz.
O cais público do Porto de Paranaguá recebe, em média, 1.000 veículos todos os dias para diversas operações, entre elas, o transporte de carga geral, carga de projeto, granéis, contêineres e outros. No entanto, para atender a descarga do Corredor de Exportação, passam pelo Pátio de Triagem de Caminhões cerca de 2,5 mil caminhões diariamente.
Além desta obra, já foi entregue um novo acesso, localizado em frente ao berço 204, com o mesmo padrão de tecnologia. O terceiro acesso, em construção, está localizado em frente ao berço 208 e deverá ser entregue em fevereiro de 2017.
Antes, o Porto de Paranaguá possuía apenas seis balanças rodoviárias de acesso ao cais comercial. Com as novas edificações construídas, as portarias de acesso ao cais passam a ter 12 balanças rodoviárias, com capacidade de receber os maiores caminhões que compõem a frota nacional - o rodotrem e bitrem.