O advogado, escritor e portuário aposentado Algacyr Morgenstern lançou, na última semana, o livro Porto de Antonina – Contribuição à História, que conta a trajetória do porto paranaense usando como base documentos e relatos de personalidades antoninenses. Além disso, a obra se apoia em estudos de historiadores que se especializaram em contar a luta da população da cidade de Antonina para manter o porto – sua maior riqueza – em funcionamento.
O Porto de Antonia é formado pelo terminal público Barão de Teffé, que chegou a ser o quarto mais importante do Brasil, na década de 1920, e pelos terminais privados da Ponta do Félix. Morgenstern apresenta relatos históricos desde a instalação do primeiro armazém no local, em 1858, até os dias atuais, em capítulos contextualizados pela história da própria cidade e de seus moradores.
O livro trata de fatores como as principais mercadorias movimentadas em Antonina ao longo dos anos (desde a erva-mate, a madeira e o café até o açúcar e os fertilizantes de hoje), as principais obras, quedas na movimentação e os projetos de revitalização. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), que recebeu 25 exemplares da obra doados pelo próprio autor, estuda a instalação de uma biblioteca especializada na temática portuária dentro do Porto de Antonina.
Morgenstern trabalhou no Porto de Paranaguá entre 1968 e 1996, tendo atuado em diversos setores. Sua última lotação foi na Procuradoria Jurídica da Appa. Com Porto de Antonina – Contribuição à História, o autor, prestes a completar 90 anos de idade, encerra sua trilogia a respeito dos portos paranaenses iniciada por dois volumes que contam a história do Porto de Paranaguá, dividida em dois períodos, de 1648 a 1935 e de 1935 a 1985.
Porto de Antonina – Contribuição à história
Algacyr Morgenstern
Coração Brasil Editora e Empreendimentos
136 páginas
R$ 39,00
coracaobrasileditora@yahoo.com.br