Grupo Polar lança embalagem de refrigeração reciclável para transporte de medicamentos

O Grupo Polar passou a oferecer no mercado o Ice Foam Eco (gelo utilizado no transporte de medicamentos) de forma que não seja necessário destinar em aterros, mas sim podendo ser reintroduzido na economia de forma circular depois da sua vida útil. O produto pode virar substrato agroflorestal por meio de processos com gerenciadores de resíduos orgânicos e recicláveis.

Segundo o engenheiro ambiental Amir Musleh, responsável pelo departamento de Socioeficiência, foi desenvolvido um processo biológico de misturas para transformar o produto em um substrato útil. 

Recentemente o Grupo Polar lançou o projeto Fazendinha, que conta com a parceria da Associação de Resgate à Cidadania (Arcah), onde o preparativo da área de cultivo de horta já está sendo feita com o substrato contendo a espuma do novo produto. Depois desse plantio, todas as colheitas realizadas são destinadas à Instituição Assistencial Meimei (IAM) de São Bernardo do Campo (SP), para refeições de crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade na comunidade atendidas pela Instituição. 

“A espuma que cumpriu seu objetivo é destinada a produtores de composto e substrato, que conseguem fazê-la ter um valor econômico e nutritivo para as plantas. Assim, se torna uma alternativa ou complemento aos fertilizantes e adubos”, explica Musleh. 

Além disso, a empresa está focada na gestão de resíduos da sua operação. O objetivo é que os resíduos, que têm valor para economia, não sejam aterrados. Isso é fruto do projeto que tem como meta o aterro zero. Estão sendo desenvolvidos produtos para melhorar o pós-consumo do cliente, podendo ser destinados para diversas formas de reciclagem e reaproveitamento, assim evitando a recuperação energética e também o aterro.  

Viabilizando ações para gestão de resíduos pós-consumo, o Grupo Polar também investiu na logística reversa através da parceira EuReciclo. “Hoje, compensamos 100% dos nossos produtos acabados destinados ao mercado em termos de embalagens pré e pós-consumo. Ou seja, em 2020 colocamos em torno de 554 toneladas de produtos acabados no mercado e tudo foi compensado”, destaca Musleh.