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Correios lançam serviço logístico focado no comércio eletrônico

Solução que abrange todas as etapas do processo é destinado às micro e pequenas empresas do setor
Por Redação em 16 de setembro de 2016 às 12h23 (atualizado às 14h54)

Os Correios apresentaram ontem, dia 15 de setembro, durante a coletiva de imprensa Black Friday Legal 2016, que aconteceu em São Paulo, um novo serviço de logística voltado ao comércio eletrônico, com foco em micro e pequenas empresas. O evento envolveu também a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Braspag, empresa do grupo Cielo.

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Helton Soares/Correios

Trata-se de uma solução de logística integrada que engloba a operação completa, com as atividades de armazenagem, atendimento de pedidos, separação, embalagem, integração com transporte e distribuição e logística reversa. Por abranger todas as etapas das operações logísticas do comércio eletrônico, o serviço é chamado de e-fulfillment.

Com o e-fulfillment, os Correios preveem que as empresas do e-commerce podem obter uma redução média de 47% nos custos logísticos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), esses custos estão concentrados 62,6% no frete, 19,9% na operação de armazenagem e 17,5% no manuseio das mercadorias.

Os produtos poderão ser enviados para destinos nacionais e internacionais. Os principais ganhos estão na simplicidade de precificação, por item armazenado e pedido atendido, na redução dos custos fixos logísticos e na celeridade operacional em retirar um produto do estoque e despachar no mesmo dia para entrega.

O vice-presidente de Logística dos Correios, José Furian Filho, explicou que o novo serviço possibilita o acesso dos proprietários de micro e pequenas empresas à cadeia logística com um custo reduzido, podendo focar energia e recursos nas vendas. “Assim, as chances de essas empresas crescerem são muito maiores. Isso é uma política de governo, que tem feito grandes esforços para fomentar o segmento, e os Correios, como uma empresa pública, têm essa preocupação também”.

“Nossa presença, que nos coloca em todas as cidades do país, vem se transformando. O mesmo mundo que tira dos Correios o mercado postal, em declínio, permite aos Correios ampliar sua presença no comércio eletrônico”, ressaltou o presidente da empresa, Guilherme Campos.

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