Envios são divididos a fim de reduzir os custos
A Pinho International Logistics, companhia sediada na cidade de Curitiba que presta serviços de logística e comércio exterior, informa que há dois meses coloca em seu portfólio uma nova modalidade de consolidação de cargas para Frankfurt. Segundo o superintendente de Exportação, Adams Gomes, os clientes têm, agora, uma data regular para os embarques. “Todas as quintas-feiras as cargas saem do aeroporto de Curitiba com destino a Viracopos, em Campinas, para no sábado serem enviadas à Alemanha”, explica. Os produtos movimentados na rota são partes e peças e couro. Atualmente, oito clientes ativos utilizam o serviço.
Há outra diferença frente ao transporte anteriormente efetuado. O executivo explica que o trabalho consiste em juntar pequenos volumes de diferentes clientes para enviar uma única remessa. Cada embarque, hoje, tem a participação de quatro a seis empresas. Esta ação tem um motivo. “A companhia aérea tem uma tarifa escalona de 300 quilos, 500 quilos e 1.000 quilos. Antes, cada empresa enviava separadamente seus itens e negociava o frete. Com o atual modelo, consolidamos a carga e a tarifa é dividida”, diz. O volume movimentado, hoje, é de cinco toneladas por semana. Para entrar no grupo é preciso apenas adequar seus envios à frequência do voo.
Gomes calcula que o novo formato de embarque para a Alemanha reduziu em 20% a tarifa do frete. Já o extravio de mercadorias foi zerado. Antes, conta, entre 3% e 4% das cargas não chegavam no prazo. Isso porque, afirma o executivo, cargas de menor volume estão mais propensas ao extravio.
As vantagens da operação já são vislumbradas pelo mercado, gerando perspectivas de crescimento. O superintendente espera que até o final do ano a Pinho esteja operando com 20 clientes, aumentando o movimento para dez toneladas por semana.
A abertura de rotas utilizando este formato de consolidação de cargas também está nos planos. “A ideia é começar ao final do mês de agosto operação similar para a Argentina e até o final do ano para Chile e Estados Unidos”, afirma. Os números operacionais para estes países ainda não são mensurados.