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Air Liquide firma contrato na China para desenvolver caminhões a hidrogênio

Startup STNE pretende operar uma frota de 7.500 veículos até 2020
Por Redação em 5 de julho de 2018 às 10h44 (atualizado às 10h50)

A Air Liquide, companhia de origem francesa que fornece gases industriais e medicinais para diferentes tipos de atividades, e a startup chinesa Shanghai Sinotran New Energy Automobile Operation (STNE) firmaram um contrato para acelerar o lançamento de frotas de caminhões elétricos movidos a hidrogênio na China.

Por meio do acordo, a Air Liquide adquire uma participação minoritária de cerca de 10 milhões de euros na startup, que consiste em uma plataforma logística para hidrogênio projetada para entregas urbanas de mercadorias, que atualmente opera uma estação de hidrogênio em Xangai e uma frota de 500 caminhões.

Como parte do contrato, a Air Liquide fornecerá à STNE o seu know-how na cadeia de suprimento do hidrogênio, desde a produção e a estocagem até a distribuição, para acelerar o desenvolvimento da startup, que tem como objetivo administrar uma frota de até 7.500 caminhões e uma rede de cerca de 25 postos de hidrogênio até 2020.

O acordo entre as empresas está em linha com os planos do governo chinês, que visa apoiar o desenvolvimento e a venda de veículos elétricos movidos a hidrogênio, com o objetivo de proporcionar uma mobilidade mais limpa. Os caminhões movidos a hidrogênio não causam qualquer tipo de poluição, já que não emitem gases do efeito estufa, partículas ou ruídos. O tempo para abastecer cada veículo é inferior a sete minutos, para uma autonomia de aproximadamente 400 quilômetros.

Air Liquide firma contrato na China para desenvolver caminhões a hidrogênio
Divulgação

“A parceria com a startup STNE contribui com o desenvolvimento de soluções em hidrogênio. Esse investimento, somado ao know-how industrial e tecnológico da Air Liquide no campo da energia de hidrogênio, permite que o grupo contribua com a aceleração do lançamento de soluções eficientes para a transição energética na China”, comenta François Darchis, vice-presidente sênior e membro do Comitê Executivo da Air Liquide, que está presente no Brasil desde 1945.

 
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