O Banco Mundial divulgou, no dia 20 de março, o relatório Connecting to Compete 2014: Trade Logistics in the Global Economy, que elenca a eficiência dos sistemas de transporte de 160 países baseado em fatores como procedimentos alfandegários, qualidade da infraestrutura, rastreamento e compromisso com prazos.
Emitido a cada dois anos, o relatório é desenvolvido a partir de uma pesquisa com mais de mil profissionais de logística que indicam sua percepção a respeito do setor. De acordo com o estudo, o Brasil ocupa a 65º posição no ranking mundial de logística, pior colocação desde que o relatório começou a ser feito, em 2007.
A colocação atual representa uma queda de 20 postos em relação ao último relatório e coloca o Brasil atrás de países como Índia, China e África do Sul e dos latino-americanos Argentina e Chile. Dentre os itens avaliados, o serviço de aduanas e alfândegas consistiu no pior resultado para o Brasil, que ocupa a 95º posição no quesito, atrás de países como Equador, Paraguai e El Salvador. O item em que o Brasil aparece com a melhor colocação é a qualidade e competência logística, na 50.ª posição.
De acordo com o Banco Mundial, os resultados do relatório mostram que ainda existe uma grande lacuna entre os países no que diz respeito à qualidade da logística, especialmente devido a problemas relacionados a obras e investimentos nos países em desenvolvimento, como é o caso dos Brics, grupo que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Destes, somente a Rússia aparece depois do Brasil no ranking geral, ocupando a 90º posição. Os países que lideram o ranking são Alemanha, Holanda e Bélgica.
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