A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e a Cejen Engenharia assinaram na última quinta-feira, dia 21 de março, o contrato para construção do berço 108. A iniciativa faz parte do programa de ampliação e modernização das instalações portuárias do Itaqui e será o responsável pelo aumento de 40% na movimentação de derivados de petróleo, que no ano passado representou metade da carga operada no porto maranhense, o equivalente a 7 milhões de toneladas.
A construção do novo berço está prevista no plano de negócios da Emap e ajudará a empresa a atingir uma das suas metas, que é passar dos atuais 14 milhões de t movimentadas para 30 milhões até 2015. Em 2031, quando a movimentação deverá alcançar 150 milhões de t, a perspectiva é tornar o terminal maranhense um porto de classe mundial. Em 20 anos, a quantidade de granéis líquidos movimentada deverá ultrapassar a marca dos 43 milhões de t/ano. Os derivados de petróleo no Itaqui estão no topo da lista dos produtos que mais contribuem para arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Maranhão.
O presidente da Emap, Luiz Carlos Fossati, pediu rigidez no cumprimento do prazo de construção da obra, que é de 14 meses, assim como no atendimento às normas de segurança e meio ambiente. “Essas são algumas das prioridades do Itaqui, que ocupa a quinta posição nacional na área de gestão ambiental”, diz.
A partir do dia 11 de abril, a Cejen, com sede em Curitiba, terá 14 meses para concluir a obra. A companhia venceu a licitação realizada em fevereiro deste ano e irá construir o novo píer por R$ 49,3 milhões.
O presidente da empresa, Ceciliano Ennes Neto, aproveitou a ocasião –para anunciar que o grupo tem um braço especializado em operações portuárias e também tem interesse em atuar no Estado com a movimentação de granéis sólidos.