Local conta, agora, com 980 metros de cais e área total de 596 mil metros quadrados
A Santos Brasil inaugurou ontem, dia 19 de janeiro, a extensão do Tecon Santos – Terminal 4 (T4), no Guarujá (SP). Orçada em R$ 285 milhões, a iniciativa amplia em 20% a estrutura do terminal – passa a contar com 980 metros contínuos de cais e 596 mil metros quadrados de área total – e aumenta a capacidade de movimentação em 500 mil TEUs, atingindo dois milhões de TEUs por ano.
Além de empregada na ampliação área, a verba foi destinada à aquisição de equipamentos, como seis portêineres da geração super post-panamax. Provenientes da China, as máquinas operam simultaneamente dois contêineres de 40 pés ou quatro de 20 pés. A expectativa é que ao final do ano o terminal atinja a média de 90 movimentos por hora (mph). Hoje, a média é de 55 mph.
Segundo o presidente da Santos Brasil, Wady Jasmin, o investimento chega para dotar o local de infraestrutura capaz de atender às demandas do comércio exterior. “Temos que andar à frente das necessidades do mercado e exigências do serviço portuário”, ressalta.
Para o ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito, o evento não marcou apenas a inauguração de um terminal, e sim a consagração de um modelo portuário, com gestão pública e operação privada com investimento nacional. Brito aproveitou a oportunidade e divulgou que a dragagem no Porto de Santos será iniciada no próximo mês de fevereiro. Num primeiro momento, a profundidade será de 15 metros para, na segunda fase, atingir 17 metros. “Vamos consolidar Santos como o grande porto concentrador do Brasil, reduzindo o frete e estimulando a cabotagem”, afirma.
Na opinião do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, a expansão do Tecon é uma das mais importantes obras já realizadas no Porto de Santos uma vez que prepara o terminal paulista para o desafio de acompanhar o crescimento brasileiro.
Já a prefeita do Guarujá (SP), Maria Antonieta de Brito, ressaltou a importância da Santos Brasil no desenvolvimento da economia e mão-de-obra da região. “Os investimentos que estão sendo feitos nas pessoas deveriam servir de modelo”, diz.
Foto: R.Konda/Divulgação