Durante o evento de lançamento, realizado no auditório do ministério, o ministro Silvio Costa Filho destacou a importância do planejamento para acelerar programas em andamento e estruturar iniciativas de longo prazo. Ele apresentou um cronograma com metas até 2035 para o setor portuário e hidroviário, e até 2052 para o setor aeroviário. O plano abrange obras públicas, investimentos em dragagem, projetos estratégicos como o STS10, o Túnel Santos-Guarujá e a concessão do Canal do Paranaguá.
O ministro também ressaltou que o plano dialoga com questões sociais e ambientais, incorporando metas de descarbonização e sustentabilidade. "O objetivo é tornar a infraestrutura mais eficiente, impulsionar o desenvolvimento e gerar resultados que favoreçam a economia e o meio ambiente", afirmou.
Uma das ações previstas é o programa AmpliAR, que permitirá às concessionárias assumirem a gestão de aeroportos regionais por meio de processos simplificados. Os contratos podem incluir incentivos como redução de outorgas ou prorrogação de prazos de concessão, promovendo a modernização desses aeroportos e a integração deles à malha aérea nacional.
O plano prevê parcerias com o setor privado para viabilizar obras e ações públicas, como o Túnel Santos-Guarujá, que beneficiará milhões de pessoas e fortalecerá a competitividade do Brasil no mercado global.
As iniciativas incluem ainda a adaptação às políticas nacionais de sustentabilidade, com foco na redução de emissões de gases de efeito estufa e na eficiência logística.
A proposta visa triplicar o volume de cargas transportadas, reduzindo custos logísticos, emissões de gases e promovendo maior previsibilidade de investimentos no setor.
Uma novidade é a criação de uma secretaria específica para o setor hidroviário, responsável por implementar políticas públicas e coordenar projetos de curto e médio prazo.