A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) liberou R$ 811 milhões para a Ferrovia Transnordestina, beneficiando o trecho entre Eliseu Martins (PI) e o Porto do Pecém no Ceará. Essa liberação representa um avanço significativo no projeto no estado do Ceará, mas a situação em Pernambuco permanece incerta, com dúvidas sobre o futuro operador do trecho Salgueiro-Suape.
O trecho da Ferrovia Transnordestina em Pernambuco foi devolvido pela Transnordestina Logística (TLSA), que faz parte do Grupo CSN, ao governo, que planeja retomar as obras apenas até São Gonçalo do Amarante (CE), favorecendo as operações do Grupo CSN no mercado cearense. O empresário Benjamin Steinbruch, controlador da CSN, usou sua influência política para pressionar por recursos e acelerar o projeto no Ceará.
A Sudene aprovou a última parcela de recursos no contrato vigente da ferrovia, com planos de financiamento adicionais por meio de um aditivo. No entanto, a situação em Pernambuco continua sem resolução, com incertezas sobre a concessão à iniciativa privada para o trecho Salgueiro-Suape.
A Ferrovia Transnordestina é uma importante infraestrutura logística que visa conectar portos e regiões produtoras no Nordeste do Brasil, mas enfrenta desafios de financiamento e complexidades operacionais. O projeto tem potencial para melhorar a logística da região e impulsionar o desenvolvimento regional.
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